• 14/05/2024

Paralisação tem baixa adesão da categoria devido a uso político-partidário da mobilização

Mesmo o governo do Distrito Federal (GDF) se dispondo a dialogar e negociar com os professores, parte da categoria se deixou levar pelos dirigentes do Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF) e deu início à greve na última quinta-feira, dia 4 de maio. Nesse dia, não houve aula nas escolas públicas do DF e quase 500 mil estudantes foram prejudicados.

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No entanto, apesar de todo o barulho feito pelo Sinpro-DF, no dia seguinte à assembleia geral que decidiu pela greve, a maioria das escolas tiveram aulas. Foi possível constatar que em muitas delas, os professores compareceram normalmente. Em outras, houve uma pequena redução no quadro, mas teve aula.

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O movimento grevista deflagrado pelo Sinpro-DF, até agora, tem tido baixa adesão dos professores. Nos bastidores e nos grupos de aplicativos de conversas, profissionais do segmento questionam se realmente a categoria está cruzando os braços em busca de melhorias ou se eles estão sendo usados por dirigentes que têm vínculo político com partidos de esquerda e alguns parlamentares. 

A maior queixa entre os professores é que os eventos do Sinpro-DF se transformam em atos políticos, o que faz com que o real propósito da mobilização se perca, diminui a força da greve e gera insatisfação na categoria.

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Durante a assembleia de quinta, parlamentares da CLDF e da Câmara dos Deputados subiram no trio e fizeram uso da palavra. Todos eles manifestaram apoio ao movimento grevista e estimularam os professores a continuar com a paralisação das atividades nas salas de aulas.

Trauma da última eleição 

Essa baixa adesão dos professores a greve e a insatisfação da categoria com o sindicato que a representa se deve às eleições gerais do ano passado.

Nos bastidores, a classe tem reclamado que a estrutura da entidade foi utilizada para projetar candidaturas, em especial, de ex-dirigente. Eu

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Reajuste para servidores do GDF

No último dia 2, o governador do DF, Ibaneis Rocha, do MDB, concedeu reajuste de 18% para todos os servidores, incluindo os professores. 

Atualmente, o salário inicial de um professor da rede pública é de R$ 5,4 mil para quem trabalha 40 horas semanais. Com o reajuste proposto, o salário chegará a R$ 6,5 mil em julho de 2025.

(Expressão Brasiliense)

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