Produtos orgânicos e convencionais da agricultura do Distrito Federal, artesanato feito por produtores rurais, flores e plantas ornamentais, biscoitos, pães, geleias, pimentas e sorvetes de frutos do Cerrado. Esses são alguns dos atrativos oferecidos na segunda edição da Feira Rural que a Emater levou ao Parque da Cidade Sarah Kubistchek neste sábado (11).
“É um produto fresco vendido aqui”, destacou o gerente da unidade de comercialização da Emater, Blaiton Carvalho da Silva. “O consumidor vai conhecer quem produz, onde e como produz. Quando você vai ao mercado, o tomate, por exemplo, é só o tomate; já na feira, o tomate é o tomate do Joaquim, do José.”
Para o produtor rural Denis Francisco Viana, a grande vantagem do espaço é vender diretamente para o consumidor. “O consumidor compra e conhece a história de como é a produção até o produto final que ele está levando para casa”, explicou.
“Quando você vai ao mercado, o tomate, por exemplo, é só o tomate; já na feira, o tomate é o tomate do Joaquim, do José” Blaiton Carvalho da Silva, gerente da unidade de comercialização da Emater
Público aprova
Um dos destaques da feira, que contou com centenas de pessoas, foi uma oficina para fabricação de barra de cereais ministrado pelo técnico em agroindústria da Emater Paulo Álvares. O público também pôde almoçar em uma praça de alimentação organizada por produtores e com atrações gastronômicas como pastéis, tapioca, caldo de cana, sorvetes, doces, macarronada com quatro tipos de molhos e churrasco.
“É uma coisa boa para o consumidor e para o produtor, traz uma segurança e uma confiança muito maior do que com um atravessador no meio”, valorizou o administrador do Parque da Cidade, Silvestre Rodrigues. “A comunidade de Brasília é quem ganha.”
Procedência confiável
Responsável pelos produtores na área de agroindústria e artesanato, a coordenadora de Boas Práticas de Alimentação da Emater, Milena Lima de Oliveira, lembrou que, entre as vantagens dos produtos consumidos na feira, estão a procedência confiável e o favorecimento a pequenos produtores da região.
“Quem comprar aqui vai estar ajudando os nossos produtores, que são artesanais, naturais, e trazem produtos sem conservantes”, pontuou. “Aqui, nossos produtores conseguem mostrar para o público da área urbana a importância de um produto artesanal de qualidade. É uma forma de valorização para suas produções, de comercializar e gerar renda.”
Atividade e alimentação saudável
Segundo o extensionista da Emater José Nilton, que responde pelos produtores orgânicos, existia uma demanda antiga por um espaço dedicado a alimentos saudáveis. O parque, aponta, era uma boa possibilidade de espaço de comercialização, já que reúne frequentadores praticantes de atividade física.
“Estamos falando de alimento saudável e de pessoas que estão buscando atividade física”, citou José Nilton. “Os produtos da agroecologia e orgânicos são sustentáveis, com modo de produção que respeita o meio ambiente. As pessoas estão preocupadas com isso. Então, aproximar quem produz de quem consome é bom para ambos.”
Variedade para todos
A feira também reúne produtores de flores e plantas ornamentais do DF – atualmente, são 140 atendidos pela Emater, com 87 variedades de espécies. A meta, de acordo com a coordenadora de floricultura da empresa, Loislene Trindade, é atender a população do DF o ano inteiro. “Esse é mais um espaço de comercialização; é uma oportunidade, além de mostrar a variedade desses produtos”, afirmou.
De olho nas próximas edições da Feira Rural do Parque, a empresa lançará, em breve, um edital com informações e critérios, para que os produtores atendidos possam participar do projeto. A Emater, para a feira, atua em parceria com a Administração do Parque a Cidade.
(Agência Brasília)