A pandemia de Covid-19 é uma situação inédita não só no Brasil, mas em todo o mundo. Apesar de muito se falar sobre o novo coronavírus e ele estar nos “holofotes”, outras infecções graves continuam a circular e por isso, é necessário se prevenir. A melhor maneira de fazer isso é manter a caderneta de vacina atualizada.
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O Distrito Federal, assim como o Brasil, já vinha enfrentando queda progressiva nas coberturas vacinais. Uma das consequências dessas baixas coberturas vacinais foi a perda, em 2019, do certificado de eliminação do sarampo, conquistado pouco menos de três anos antes.
De acordo com Fernanda Ledes, enfermeira da área técnica de imunização da Secretaria de Saúde, “a volta do sarampo é um retrocesso inaceitável, extremamente frustrante para todos que atuaram ao longo de décadas para ver a doença eliminada”.
O sarampo é uma doença infecciosa grave, causada pelo vírus Measles morbillivirus e que está em circulação no Brasil. A prevenção ocorre com a vacina tríplice viral, aplicada em todas as unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal. Contudo, um importante reforço dela é necessário devido ao surto da doença no país. Uma dose extra deve ser tomada por pessoas entre 20 a 49 anos de idade, público-alvo da Estratégia de Vacinação contra o Sarampo.
Somente com as coberturas vacinais adequadas é possível manter as doenças imunopreviníveis sob controle. Por isso, a orientação da área técnica de Imunização do Distrito Federal é que as pessoas continuem procurando as salas de vacina para manter a caderneta de vacina atualizada.
Fernanda alerta que outras doenças como a poliomielite – também conhecida por paralisia infantil -, por exemplo, é uma doença imunoprevenível que corre o risco de voltar a circular, caso não sejam alcançadas coberturas vacinais adequadas. “A meningite bacteriana pode levar à morte em poucas horas. Se vacinar é fundamental”, explica.
Portanto, a orientação é que as pessoas continuem indo às salas de vacina, com todos os cuidados necessários em decorrência da pandemia, mas não deixem de manter a situação vacinal atualizada.
Segundo a enfermeira, as salas de vacina têm sido orientadas a manter os locais de vacinação separados dos demais locais de atendimento às demais pessoas, principalmente os sintomáticos respiratórios.
Além disso, as medidas de segurança têm sido seguidas, as pessoas estão mantendo o distanciamento social, o uso das máscaras e as salas de vacinação estão funcionando de maneira normal em sua rotina. “Por isso, é importante que as pessoas não deixem de se vacinar e de levar seus filhos para vacinar”, conclui.
(Agência Brasília)