Uma pesquisa conduzida pelo King’s College London descobriu que crianças que apresentam hiperatividade ou impulsividade intensificadas têm um risco maior de sofrer isolamento social à medida que envelhecem.
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O estudo, publicado no Journal of the American Academy of Child and Adolescent Psychiatry Open (JAACAP Open), investigou as associações entre os sintomas do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e o isolamento social durante a infância.
Usando dados do Estudo Longitudinal de Gêmeos de Risco Ambiental (E-Risk), situações de isolamento social relatadas por mães e professores e sintomas de TDAH de hiperatividade/impulsividade e desatenção foram medidas em 2.232 crianças britânicas com idades de
cinco, sete, 10 e 12 anos.
Os pesquisadores descobriram que as crianças com apresentação de TDAH hiperativo eram mais propensas a ficarem isoladas, em
comparação com apresentação desatenta. Isso ficou evidente no ambiente escolar, conforme observado pelas professoras, mas não pelas
mães em casa.
Ao investigar os dois conjuntos de sintomas de TDAH separadamente, eles verificaram que crianças mais hiperativas corriam maior risco de
sofrer isolamento social à medida que envelheciam. Já os sintomas de desatenção isoladamente não foram associados ao isolamento social.
Os resultados do estudo destacam a importância de aumentar o apoio social e a inclusão de crianças com TDAH, principalmente em
ambientes escolares. Este estudo agrega valor explicativo além dos métodos longitudinais tradicionais, pois os resultados representam como
as crianças individuais mudam ao longo do tempo, em relação às suas próprias características preexistentes.
Fonte: Journal of the American Academy of Child and Adolescent Psychiatry Open. (2023). DOI: 10.1016/j.jaacop.2023.02.001.
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