Por Reuters
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, subiu 1,17% em novembro, sobre alta de 1,20% no mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 25.
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O resultado ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam uma alta de 0,86% a 1,23%, mas ficou acima da mediana, de 1,14%.
Com o resultado anunciado nesta quinta-feira, o IPCA-15 acumulou um aumento de 9,57% no ano.
A taxa em 12 meses ficou em 10,73%. As projeções para esta comparação iam de avanço de 10,39% a 10,80%, com mediana de 10 70%.
Gasolina pressiona índice
A gasolina respondeu pelo maior impacto mensal no índice, com aumento de 6,62%, e influenciou o resultado dos transportes, que registraram, de longe, a maior variação (2,89%) e o maior impacto entre os grupos pesquisados. No ano, o combustível acumula variação de 44,83% e, em 12 meses, de 48%.
O transporte por aplicativo ficou 16,23% mais caro, depois de já ter subido 11,60% em outubro. Por outro lado, houve redução nos preços das passagens aéreas (-6,34%), após altas consecutivas em setembro (28,76%) e em outubro (34,35%).
Os outros oito grupos de produtos e serviços pesquisados também tiveram alta em novembro. Em habitação (1,06%), a maior contribuição foi do gás de botijão (4,34%), cujos preços subiram pelo 18° mês consecutivo, acumulando 51,05% de alta no período iniciado em junho de 2020. A energia elétrica subiu 0,93% depois da alta de 3,91% em outubro..
No grupo saúde e cuidados pessoais, a alta de 0,80% foi influenciado pelos itens de higiene pessoal (1,65%) e produtos farmacêuticos (1,13%). Juntos, os grupos transportes, habitação e saúde e cuidados pessoais contribuíram com 0,88 ponto porcentual no IPCA-15 de novembro, o equivalente a cerca de 75% do índice do mês.
O grupo alimentação e bebidas subiu 0,40%, principalmente por causa dos aumentos do tomate (14,02%), do frango em pedaços (3,07%) e do queijo (2,88%). O preço das carnes caiu 1,15%.
Com o aumento de 1,59%, o grupo vestuário teve a segunda maior variação do mês, com altas em todos os itens pesquisados, com destaque para roupas femininas (2,05%), masculinas (1,88%), e infantis (1,30%).
* Com informações do Estadão Conteúdo