• 29/04/2024

CLDF exclui ex-deputados do plano de saúde e autoriza ajuda ao SUS

O Diário da Câmara Legislativa (DCL) trouxe, nesta quinta-feira (8), a publicação da nova resolução do Fundo de Assistência à Saúde dos Deputados Distritais e Servidores da CLDF (Fascal). O plano, que agora ganha o nome fantasia de CLDF Saúde, passa a valer com uma série de mudanças; entre elas, a exclusão de ex-parlamentares, de deputados cassados ou que tenham perdido o mandato por decisão judicial, bem como de seus dependentes. O texto também abre a possibilidade para, havendo disponibilidade orçamentária, o plano executar ações de promoção e prevenção à saúde dos pacientes da rede pública do DF.

“Esse é um dos pontos mais importantes da nova resolução: o superávit do Fascal poderá servir, por exemplo, para diminuir as filas de cirurgias eletivas no DF. Pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) poderão usar a rede credenciada do plano da Câmara”, aponta o vice-presidente da Casa, Rodrigo Delmasso (Republicanos). Segundo ele, de janeiro a maio deste ano, o Fundo registrou um superávit de mais de R$ 2,8 milhões.

Leia também   Rabo de cavalo bem alto é tendência entre as famosas mais estilosas

Além disso, a Resolução nº 320/20 altera as condições para a permanência de ex-comissionados no CLDF Saúde. Poderão permanecer aqueles que forem exonerados até 31 de dezembro de 2020, desde que já tenham contribuído por, pelo menos, 24 meses. E o prazo máximo para a permanência será de dois anos.

O regulamento cria, ainda, a chamada “contribuição permanência” – no mesmo valor da mensalidade – para os novos servidores de livre provimento, de forma que quem quiser permanecer no plano após a exoneração deverá pagar duas mensalidades enquanto estiver nomeado. Quando sair, irá pagar apenas uma, mas os valores a mais não serão devolvidos. Por exemplo, um comissionado que tenha pago 30 “contribuições permanência” poderá continuar no Fascal por mais 30 meses, após exonerado, pagando apenas uma mensalidade.

Leia também   “Tem que fazer uma revolução na educação”, diz Izalci

Gestão – O deputado Rodrigo Delmasso ressalta que as novas regras integram um amplo trabalho para modernizar a gestão e equilibrar as contas do Fundo. “A resolução publicada hoje é inovadora do ponto de vista da gestão pública, pois ela cria um conselho fiscal, um comitê de governança e uma comissão de ordenança”, destaca.

De acordo com o parlamentar, a ideia é que o Fascal seja o responsável por uma das pernas do tripé gestão, operacionalização e fiscalização. Na última sexta-feira (3), foi conhecida a empresa vencedora do pregão para fazer a gestão do CLDF Saúde. No valor de R$ 1,7 milhão, a proposta ganhadora foi R$ 1,1 milhão menor do que o valor inicialmente previsto.

Leia também   Fiocruz se reúne com Anvisa e decide não pedir uso emergencial de vacina nesta 3ª

A operacionalização do plano deve ficar a cargo, segundo Delmasso, do BRB Saúde. “Em 30 dias, devemos publicar um edital de chamamento público. Não se trata de terceirização: a empresa vai assumir apenas a parte da operacionalização, e o Fascal vai fiscalizar”, argumentou o distrital.

Delmasso informou também que, amanhã (9), deve ser publicado ato da Mesa Diretora constituindo comitê para apresentar proposta de reestruturação para o Fascal: “Vamos enxugar o número de servidores que trabalham na administração e execução do plano. Boa parte vai voltar para sua lotação de origem”. Essas mudanças na gestão, avalia o deputado, devem resultar numa economia indireta de R$ 5 milhões a R$ 6 mi por ano.

(Portal da CLDF)

Read Previous

SUSPENSÃO | GDF endurece regras de isolamento em Ceilândia e região

Read Next

Famosas mostram estilo e conforto do conjunto em tie-dye