A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) terá uma renovação de 50% dos parlamentares na próxima legislatura. Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que, dos 24 deputados distritais, 12 são novos parlamentares. Ao todo, 610 candidatos disputaram uma vaga de deputado distrital.
Ao todo, 13 elegeram candidatos. A maior bancada é do PL, com quatro eleitos. Houve empate na segunda e terceira bancadas, PT e MDB, ambas com três distritais.
Da atual legislatura, 18 deputados tentaram a reeleição ao cargo. Outros cinco candidatos tentaram diferentes cargos eletivos. Apenas a deputada Arlete Sampaio (PT) decidiu não tentar a reeleição. Dos 12 novos deputados distritais, Ricardo Vale (PT) e Wellington Luiz (MDB) já ocuparam o cargo antes.
Reeleito para o segundo mandato, o distrital Fábio Félix (PSOL) foi o mais votado, com 51.792 votos. Trata-se da maior votação de toda a história da Câmara Legislativa, superando o número alcançado por Luis Estevão na eleição de 1994 (quando recebeu 46,2 mil votos).
O deputado Chico Vigilante (PT) foi o segundo mais votado, com 43.854 eleitores. Seguido por Max Maciel (PSOL), no primeiro mandato, com 35.758 votos. A nova composição fica da seguinte forma:
– Félix (PSOL);
– Chico Vigilante (PT);
– Max Maciel (PSOL);
– Daniel Donizet (PL);
– Martins Machado (Republicanos);
– Robério Negreiros (PSD);
– Jorge Vianna (PSD);
– Jaqueline Silva (Agir);
– Thiago Manzoni (PL);
– Eduardo Pedrosa (União Brasil);
– Joaquim Roriz Neto (PL),
– Iolando (MDB);
– Pastor Daniel de Castro (PP);
– Hermeto (MDB);
– Roosevelt Vilela (PL);
– Doutora Jane (Agir);
– Rogério Morro da Cruz (PMN);
– Gabriel Magno (PT);
– João Cardoso (Avante);
– Paula Belmonte (Cidadania);
– Ricardo Vale (PT);
– Wellington Luiz (MDB);
– Pepa (PP);
– Dayse Amarilio (PSB).
Embora tenham registrado mais de 20 mil votos, três candidatos à reeleição ficaram de fora mesmo com mais votos de outros parlamentares eleitos em virtude do quociente eleitoral. Foram eles: Delmasso, Cláudio Abrantes e Reginaldo Sardinha.
Nesta eleição, um partido precisava atingir, pelo menos, 69.182 votos. Esse número corresponde ao cálculo da divisão do total de votos válidos pelo total de vagas na Câmara Legislativa. Em 2022, foram registrados 1.660.387 votos válidos. Para o resultado da distribuição de vagas por partido, ainda é necessário dividir o total de votos de cada sigla pelo quociente eleitoral.