Por José Fernando Vilela /Expressão Brasiliense
Milhares de estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal retornaram às salas de aulas nesta quarta-feira (3). O GDF, orientado pelas Secretarias de Educação (SEE) e de Saúde (SES), organizou todo um esquema especial para que os alunos pudessem voltar às atividades presenciais com total segurança.
Apesar de todo o esforço do governo, que disponibilizou vacinas para toda a categoria, flexibilizou o horário das aulas, reformou a maioria das escolas durante o período de pandemia e estabeleceu protocolos a serem cumpridos tanto por alunos como professores, o Sindicato dos Professores (Sinpro-DF) tem insistido para que os profissionais façam greve prejudicando os estudantes do DF, principalmente, os que vão fazer as provas do PAS e Enem.
Nos bastidores os comentários dão conta que o Sinpro-DF está usando os professores para desgastar a imagem do GDF tendo em vista que a cúpula da entidade tem ligações com partidos de esquerda que almejam voltar ao Buriti.
Outro ponto importante dessa movimentação dos sindicalistas é que eles estão se aproveitando dos poucos profissionais que aderiram a “fracassada tentativa de greve” para bater palma para parlamentares numa reunião marcada para esta segunda contra a reforma administrativa proposta pelo governo Bolsonaro que tramita na Câmara dos Deputados.
Portanto, está mais do que claro que a intenção do Sindicato não é defender sua categoria e sim fazer a “velha politicagem barata” que todos já conhecem.
Vale ressaltar que o próprio sindicato criticava a implantação das aulas virtuais por alegar que os professores não podiam oferecer um conteúdo com a qualidade aos estudantes por estar do outro lado da tela e não poder ter um contato mais próximo.
Em síntese, o que se vê são dirigentes comprometidos com seus conchavos políticos e não com sua categoria em si.