• 21/11/2024

Aulas nas escolas públicas do DF voltam a ser 100% presencial

Por José Fernando Vilela /Expressão Brasiliense 

Milhares de estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal retornaram às salas de aulas nesta quarta-feira (3). O GDF, orientado pelas Secretarias de Educação (SEE) e de Saúde (SES), organizou todo um esquema especial para que os alunos pudessem voltar às atividades presenciais com total segurança.

Apesar de todo o esforço do governo, que disponibilizou vacinas para toda a categoria, flexibilizou o horário das aulas, reformou a maioria das escolas durante o período de pandemia e estabeleceu protocolos a serem cumpridos tanto por alunos como professores, o Sindicato dos Professores (Sinpro-DF) tem insistido para que os profissionais façam greve prejudicando os estudantes do DF, principalmente, os que vão fazer as provas do PAS e Enem.

Leia também   É hora de deixar a máscara de lado e não a responsabilidade

Nos bastidores os comentários dão conta que o Sinpro-DF está usando os professores para desgastar a imagem do GDF tendo em vista que a cúpula da entidade tem ligações com partidos de esquerda que almejam voltar ao Buriti.

Outro ponto importante dessa movimentação dos sindicalistas é que eles estão se aproveitando dos poucos profissionais que aderiram a “fracassada tentativa de greve” para bater palma para parlamentares numa reunião marcada para esta segunda contra a reforma administrativa proposta pelo governo Bolsonaro que tramita na Câmara dos Deputados.

Leia também   OPINIÃO | O uso da inteligência artificial para acelerar a adequação à LGPD

Portanto, está mais do que claro que a intenção do Sindicato não é defender sua categoria e sim fazer a “velha politicagem barata” que todos já conhecem.

Com certeza, o falecido educador Paulo Freire está se revirando na tumba ao ver que aqueles que tanto difundem seus ideais não se preocupam em lutar por uma educação mais justa e igualitária e que proporcione a tal “prática da liberdade”. O que se vê na prática são atos com caráter político e não educacional, como deveria ser.

Vale ressaltar que o próprio sindicato criticava a implantação das aulas virtuais por alegar que os professores não podiam oferecer um conteúdo com a qualidade aos estudantes por estar do outro lado da tela e não poder ter um contato mais próximo.

Leia também   OPINIÃO | É hora de voltar para a sala de aula e não fazer politicagem

Em síntese, o que se vê são dirigentes comprometidos com seus conchavos políticos e não com sua categoria em si.

Read Previous

Regra que proíbe demissão de não vacinado é inconstitucional

Read Next

Câmara aprova em primeiro turno texto-base da PEC dos Precatórios