• 05/05/2024

Centenas de policiais procuram atirador que matou ao menos 22 nos EUA

Centenas de policiais foram mobilizados para as operações de busca, nesta quinta-feira (26), pelo atirador que matou ao menos 22 pessoas na cidade de Lewiston, no estado do Maine, nos Estados Unidos. Autoridades impuseram um lockdown no município, enquanto o criminoso, que estaria armado e foi descrito como perigoso, continua foragido.

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O massacre aconteceu na noite desta quarta (25) em um restaurante e em uma pista de boliche. Dezenas de pessoas foram feridas, e autoridades dizem que o número de mortes deve aumentar. A motivação dos crimes continua desconhecida.

A polícia de Lewiston publicou imagem do suspeito, Robert Card, 40. Ele aparece segurando o que parece ser um rifle de longo alcance, não incomum em massacres recentes no país. Segundo a rede CNN, que cita autoridades de segurança, o homem é reservista do Exército e instrutor de tiros certificado.

“Nossos hospitais não estão equipados para lidar com este tipo de tiroteio”, afirmou o vereador local Robert McCarthy, acrescentando que de 50 a 60 pessoas ficaram feridas. Lewiston é a segunda cidade mais populosa de Maine, com cerca de 38 mil pessoas, e está localizada a cerca de 800 km a nordeste de Washington. As autoridades pediram aos moradores que fiquem em suas casas.

Policial em frente a hospital na cidade de Lewiston, em Maine, após atirador matar ao menos 22 pessoas
Policial em frente a hospital na cidade de Lewiston, em Maine, após atirador matar ao menos 22 pessoas – Joseph Prezioso/AFP

O hospital Central Maine Medical Center afirmou que sua equipe estava “reagindo a um episódio de atirador em massa com múltiplas vítimas” e estava em contato e coordenação com outros hospitais da região para receber os pacientes.

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O massacre, um dos mais letais no país nos últimos anos, entra para a lista de ataques recentes nos EUA, onde o acesso às armas é facilitado. Depois de ser informado sobre os crimes, o presidente americano, Joe Biden, saiu de um jantar em homenagem ao premiê australiano para entrar em contato com as autoridades do Maine e oferecer o apoio do governo federal, segundo a Casa Branca.

“Temos literalmente centenas de policiais trabalhando em todo o estado para investigar o caso e para localizar o senhor Card”, afirmou o secretário de Segurança Pública do Maine, Mike Sauschuck. Agentes do FBI, a polícia federal americana, também participam das operações de busca.

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