O ex-prefeito de Aparecida de Goiânia e pré-candidato ao governo de Goiás, Gustavo Mendanha (Patriota), disse que “Caiado nasceu para ser parlamentar”. A fala foi dada na rádio Acreúna 91,7 e divulgada no Twitter do político, neste domingo (26).
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Segundo Mendanha, o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) foi um bom deputado federal e um bom senador. “Perdemos muito em não tê-lo no Senado Federal e ganhamos um governador que não conseguiu corresponder”, declarou.
Mendanha argumentou, ainda, que talvez Caiado até tivesse vontade de fazer um bom governo, “mas não teve capacidade para isso”. Ele declarou que até pensou que seria uma boa gestão, à época da eleição, apesar de não ter votado no mandatário.
O ex-prefeito de Aparecida detalhou ainda mais a opinião. “Tem gente que nasceu para parlamentar e tem gente que nasceu para ser Executivo. Tem gente que nasceu para ser doutor, outros que são professores, e o atual governador nasceu para ser parlamentar”, arrematou.
Além de Mendanha e Caiado, são pré-candidatos ao governo de Goiás major Vitor Hugo (PL), Wolmir Amado (PT), Edigar Diniz (Novo), Cintia Dias (PSOL) e Helga Martins (PCB).
Pesquisa Goiás Pesquisas/Mais Goiás
Levantamento Goiás Pesquisas / Mais Goiás – e divulgado no último dia 18 – mostra que o governador Ronaldo Caiado lidera as intenções de voto, neste momento, com 30,82%. Ele é seguido por Gustavo Mendanha, 22,41%; e o ex-governador Marconi Perillo (PSDB), 15,35% – que ainda não definiu se disputa o governo ou Senado.
O pré-candidato do presidente Jair Bolsonaro (PL), deputado federal major Vitor Hugo aparece em quarto, com 12,67%. O ex-reitor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), Wolmir Amado, está em quinto, conforme o levantamento. Brancos e nulos somaram 5,24%. Disseram não saber em quem votariam, 5,97%.
A Goiás Pesquisas ouviu 821 eleitores com 16 anos ou mais no Estado. Deste montante, 47,5% forma do sexo masculino e 52,5% feminino. Em relação a escolaridade, 37,1% disseram ter até o ensino fundamental; 44,4% ensino médio completo ou incompleto e 18,5% ensino superior completo ou incompleto.
Ela foi realizada de 13 a 14 de junho “através de entrevistas telefônicas por meio de ligações automatizadas para telefones fixos e celulares (sistema URA – Unidade de Resposta Audível – reversa), com base em questionário estruturado”.
A margem de erro é de 3,4 pontos percentuais para mais ou para menos. O intervalo de confiança estimado é de 95%. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob os números BR-08674/2022 e GO-07471/2022.