• 21/11/2024

Remédio da Pfizer reduz em 89% risco de hospitalização ou morte por covid

Por Portal Exame

A farmacêutica Pfizer informou nesta sexta-feira, 5, que sua pílula experimental para combater o coronavírus reduziu o risco de hospitalização e morte para pacientes de alto risco que participam de um teste do medicamento.

Veja também

Inteligência artificial pode ser chave para tratar doenças mentais

A empresa espera poder eventualmente oferecer a pílula, administrada em combinação com um medicamento antiviral mais antigo, chamado ritonavir, para as pessoas tomarem em casa antes de ficarem doentes o suficiente para irem ao hospital.

A análise preliminar, feita antes da conclusão do estudo, mostrou uma redução de 89% no risco de hospitalização ou morte por covid-19 se os pacientes a recebessem em breve.

Leia também   Mito ou verdade: usar celular no posto de gasolina pode causar explosões?

A empresa tem testado o medicamento em adultos com covid-19 que são considerados de alto risco. Cerca de 1.200 voluntários receberam aleatoriamente a combinação da pílula ou um placebo dentro de três dias ou cinco dias após o início dos sintomas. Os testes também atestaram a segurança da substância.

O antiviral, conhecido como Paxlovid,, foi projetado para impedir que o novo coronavírus se multiplique.

A Pfizer afirmou que pretende solicitar autorização para uso da droga à Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos este mês.

Leia também   MPDFT denunciou Marinésio Olinto pelo assassinato de Letícia Curado

Se autorizado pelas autoridades regulatórias, seriam dois comprimidos de covid-19 que as pessoas podem tomar em casa antes do final do ano para permanecer fora do hospital. Ontem, o Reino Unido aprovou o uso do antiviral da Merck.

“As notícias de hoje são uma verdadeira virada de jogo nos esforços globais para deter a devastação desta pandemia”, afirmou o CEO da Pfizer, Albert Boula. “Esses dados sugerem que nosso candidato a antiviral oral, se aprovado ou autorizado pelas autoridades regulatórias, tem o potencial de salvar vidas de pacientes, reduzir a gravidade de infecções de covid-19 e eliminar até nove em cada dez hospitalizações”, acrescentou.

Leia também   Da falta de doses ao reforço: qual é o futuro da vacinação no Brasil?

Read Previous

Governo troca comando do INSS

Read Next

Os 5 melhores filmes e séries para maratonar no fim de semana