• 02/05/2024

Facebook e Instagram podem ter versões pagas e sem anúncios na Europa

A Meta pode estar preparando um programa de assinaturas para o Facebook e Instagram para permitir que os usuários se livrem dos anúncios nas redes sociais. A ideia seria válida apenas para a Europa e estaria em fase de planejamento, com as primeiras informações sobre o assunto sendo publicadas pelo jornal The New York Times.

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De acordo com a reportagem, que disse ter ouvido três pessoas próximas ao desenvolvimento dos novos pacotes, o real motivo por trás da novidade seriam as legislações da União Europeia. Ainda que a ideia de acessar as plataformas sem anúncios possa soar interessante para alguns usuários, a Meta estaria mais preocupada em atender os pedidos dos reguladores e se livrar de multas e processos, com o faturamento adicional das assinaturas estando em segundo plano.

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A decisão estaria relacionada a novas normas em vigor na região, que reduziram as capacidades de coleta de dados pelas duas plataformas, atingindo diretamente os negócios envolvendo anúncios no Facebook e Instagram. É um negócio que gera cerca de 10% do faturamento global da Meta e continuaria existindo, agora, claro, ao lado da entrega de opções para os usuários que desejarem não serem atingidos pelas propagandas.

Acesso ao Facebook e Instagram continuam de graça

A opção tradicional, com acesso gratuito e sem limitações em recursos, com anúncios exibidos em meio a postagens e stories, deve continuar disponível como é hoje. E enquanto as expectativas quanto ao número de assinantes não é das maiores, o interesse da Meta em atender aos reguladores segue na direção contrária, com infrações na União Europeia já tendo rendido quase 2 milhões de euros em multas somente neste ano.

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Recursos do Facebook e Instagram seguiriam gratuitos, com opção de assinatura sem anúncios atingindo apenas a Europa, de olho nos pedidos dos legisladores (Imagem: Austin Distel/Unsplash)

Em janeiro, tanto Facebook quanto Instagram foram penalizados por descumprirem regras de privacidade em sua coleta de dados de usuários da Irlanda. Depois, em maio, mais uma multa, desta vez por transferir informações dos utilizadores para servidores nos EUA, algo considerado como mau uso dos volumes obtidos.

A mudança, se confirmada, marcaria uma rara alteração de foco para a empresa, além de uma grande diferenciação entre sua oferta de serviços na União Europeia, em relação ao restante do mundo. Entretanto, não seria a primeira vez que um serviço pago é adicionado, com tanto Facebook quanto Instagram já oferecendo uma assinatura que dá direito ao selo de verificado e sistemas de proteção de identidade — no Brasil, tais recursos são oferecidos por R$ 55 mensais.

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A Meta não se pronunciou oficialmente sobre o possível lançamento de assinaturas na União Europeia. Informações sobre preços e uma possível disponibilidade também não foram passadas pelas fontes ouvidas pelo The New York Times.

(The New York Times)

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