• 22/11/2024

Brasília tem protestos contra e a favor de Bolsonaro neste domingo

Manifestantes ocupam, na manhã deste domingo, parte da Esplanada dos Ministérios, em protesto contra o presidente Jair Bolsonaro e a favor da democracia. Um outro grupo menor de manifestantes também marca presença em um dos lados da via central de Brasília.

A Polícia Militar fez um cordão de isolamento para impedir que os manifestantes avancem até a Praça dos Três Poderes, onde fica o Palácio da Alvorada.

A exemplo das manifestações ocorridas em 2016, durante o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, os dois grupos se dividiram entre os dois lados da Esplanada.

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Do lado esquerdo da via, em sentido ao Congresso, estão os manifestantes que pedem a defesa da democracia e que pedem a saída de Bolsonaro. O grupo entoou cantos a favor da democracia e contra o racismo e o facismo. Boa parte dos manifestantes usava máscaras.

No grupo está integrantes da torcida do Corinthians, a Gaviões da Fiel, que chamou os torcedores para o protesto e exigiu que a passeata fosse pacífica.

O grupo ainda carrega faixas e alguns integrantes estão vestidos com jalecos brancos em apoio aos profissionais da saúde que estão na linha de frente do combate ao coronavírus.

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Do lado direito, poucos manifestantes se aglomeram em ato pró-Bolsonaro. O grupo estava vestido de verde e amarelo e carregava bandeiras do Brasil. O presidente Jair Bolsonaro apareceu na rampa do Palácio do Alvorada e conversou com seus apoiadores.

Os policiais isolaram o canteiro central da Esplanada, como forma de evitar o contato entre os dois grupos. Diferentemente do que se viu três anos atrás, o governo do Distrito Federal não ergueu um muro de lata no canteiro central da Esplanada para separar os manifestantes.

Um contingente de 300 policiais da Força Nacional de Segurança Pública está de prontidão na Esplanada, caso tenham de entrar em ação.

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Durante a semana, Bolsonaro chegou a pedir, em sua “live”, que manifestantes pró-governo evitassem ir às ruas. Esse pedido, no entanto, não foi atendido por algumas pessoas que apoiam o governo e que marcam no ato.

(Portal Exame)

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