• 25/02/2025

Pix por aproximação estreia nesta sexta; veja como funciona

A partir desta sexta-feira, 28, usuários de celulares Android poderão utilizar o Pix para pagamentos por aproximação, integrando a funcionalidade a carteiras digitais. Com isso, será possível realizar compras apenas encostando o aparelho na maquininha, como já ocorre
com cartões de débito e crédito.

Nos pagamentos online, a novidade permitirá a nalização de compras com apenas um clique, eliminando a necessidade de copiar QR Codes ou acessar o aplicativo do banco. O processo será concluído diretamente no site da empresa que vende o produto ou serviço.

O recurso vinha sendo testado desde novembro por um grupo restrito de instituições nanceiras e empresas de tecnologia. Entre os participantes do piloto estavam os principais bancos do país, algumas maquininhas e iniciadores de transação de pagamento (ITPs), responsáveis por conectar lojistas e instituições nanceiras.

Bancos terão de autorizar pagamentos via ITP

A partir desta sexta, os bancos serão obrigados a autorizar transações iniciadas por um ITP.

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No entanto, a adesão ao Pix por aproximação, tanto por aplicativos bancários quanto por maquininhas, será opcional. A expectativa, porém, é que a concorrência entre as instituições nanceiras incentive uma adoção ampla do serviço.

O Banco Central (BC) recomenda que os clientes veriquem com seus bancos se a funcionalidade já está disponível.

Parceria entre Google e maquininhas

Usuários de celulares Android poderão utilizar o serviço no Google Pay, carteira digital da gigante da tecnologia. O Google Pay, que já testava o recurso desde novembro com C6 Bank, PicPay e Itaú (através da maquininha Rede), ampliou suas parcerias para incluir mais 11 adquirentes:

  • Cielo
  • Getnet
  • PagBank
  • Stone
  • SumUp
  • Fiserv
  • Safra Pay
  • Sicredi
  • Azulzinh

A Apple não solicitou licença ao BC para atuar como ITP, o que impede o funcionamento do Pix por aproximação no Apple Pay. Recentemente, a empresa foi obrigada pela União Europeia a permitir carteiras digitais concorrentes em seus dispositivos, mas ainda não há
previsão para esse movimento no Brasil.

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Segurança reforçada com biometria

Para usar o novo serviço, os consumidores precisarão cadastrar suas chaves Pix na carteira digital ou diretamente em sites e aplicativos de lojas. A autorização será feita junto ao banco, dentro do ambiente da carteira digital ou do e-commerce.

Para cada transação, será exigida autenticação via biometria, reconhecimento facial, senha ou chave de segurança, o que deve reduzir fraudes e aumentar a segurança das operações.

Impacto no varejo

A nova funcionalidade do Pix deve impulsionar seu uso no comércio e em serviços, especialmente porque as transações ainda são dominadas por transferências entre pessoas (45%).

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Hoje, pagar com Pix no varejo pode ser mais demorado do que com cartão, exigindo que o usuário abra o aplicativo do banco, copie um código e aguarde a conrmação da compra. A simplicação desse processo pode reduzir o abandono de carrinhos no comércio eletrônico e
agilizar pagamentos presenciais.

Segundo o BC, pagamentos por aproximação já representam 65% das transações presenciais com cartões no Brasil. A expectativa é que o Pix siga essa tendência.

Além da praticidade, o Pix por aproximação pode reduzir custos para lojistas, já que as taxas cobradas por transações Pix costumam ser menores que as de cartões.

Atualmente, o Pix já é o meio de pagamento mais usado no Brasil, com [grifar] mais de 16 bilhões de transações no terceiro trimestre de 2024 , contra 5 bilhões do cartão de crédito.

(Portal Exame)

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