• 06/05/2024

Transtorno de Aprendizagem: O que é, como identificar e tratar

O transtorno de aprendizagem é uma disfunção que acontece geralmente na infância, quando a criança apresenta dificuldades em graus elevados durante o aprendizado escolar. Esse distúrbio é causados pela má conectividade de algumas áreas neurológicas no processamento da leitura, escrita e cálculo.

Veja também

7 livros infantis lançados na pandemia para ajudar crianças neste contexto

Para entender melhor o assunto, conversamos com a Luciana Brites, CEO do Instituto NeuroSaber e psicopedagoga.

Em que momento é descoberto?

“Por se tratar de um transtorno do neurodesenvolvimento, é categorizado dentro do Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM 5) na categoria dos transtornos do neurodesenvolvimento”.

Leia também   Ministério da Educação divulga hoje resultado do Sisu 2021

“Os primeiros sinais aparecem nos primeiros anos de vida da criança. Os sintomas podem ser vários, durante o desenvolvimento, os mais comuns são: atraso de fala ou coordenação motora, que são considerados possíveis transtornos”.

“O diagnóstico é fechado depois do ensino escolar, durante os 8 anos. Em seguida o tratamento é feito de forma multidisciplinar”.

“Tem que passar por médico, psicólogo, fonoaudiólogo, psicopedagogo, terapeuta ocupacional. Ele não é um diagnóstico simples e nem fácil, exige muito estudo para entender essa questão dos transtornos e também não é feito através de exames, como ressonância, exame de sangue, eletro, isso não faz o diagnóstico de transtorno de aprendizagem. Ele é um transtorno que o diagnóstico é clínico, por meio de observação, testes, relatórios”, explica Luciana Brites.

Leia também   Devemos vacinar crianças? Debate cresce com avanço da imunização

Qual o tratamento?

Geralmente é feito acompanhamento com fonoaudiólogos, psicólogos e psicopedagogo. Tudo varia de acordo com a dimensão da área que o transtorno afeta o indivíduo.

“Não há uma cura completa, porque ele é um quadro disfuncional. Mas existe muita melhora no desenvolvimento. Outro sinal importantes é que a criança não apresenta perda cognitiva, são crianças inteligentes, mas na hora de aprender a calcular, ler ou escrever sente dificuldade”,  finaliza Luciana Brites.

Consultoria: Luciana Brites, CEO do Instituto NeuroSaber e psicopedagoga.

(Saúde em Dia)

Read Previous

Governo recebe 5,9 milhões de doses da vacina de Oxford neste sábado

Read Next

Aposte em uma alimentação saudável para prevenir o AVC