Nos últimos dias, o estado do Amazonas registrou um forte crescimento de casos da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Inclusive, um boletim da Fiocruz informou que, em 13 das 27 unidades federativas, o sinal de crescimento de casos está concentrado entre as crianças.
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Além disso, outros estados, como Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Pará, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia e Sergipe também apresentaram aumento dos casos. Mas, afinal, o que é a Síndrome Respiratória Aguda Grave?
O que é a Síndrome Respiratória Aguda Grave
Segundo Bernardo Almeida, mestre em doenças infecciosas pela UFPR (Universidade Federal do Paraná) e Diretor Médico da Hilab, as causas para a doença são múltiplas.
“Essa é uma síndrome que se caracteriza pelo conjunto de sinais e sintomas que podem ter como causa uma série de doenças, sendo a pneumonia a principal. Por isso, são diversos os agentes etiológicos, como o Streptococcus pneumoniae, influenza ou o Sars-CoV-2, por exemplo”, esclarece o infectologista.
Primeiros sintomas da condição
O médico explica que os principais indicadores da SRAG são tosse, febre e dificuldade para respirar. No entanto, os quadros podem vir associados a sintomas de síndrome gripal. Como cefaleia e sinais de gravidade, como choque ou descompensação de doença de base (insuficiência cardíaca ou DPOC, por exemplo).
Sintomas complexos e com potencial de agravamento. Portanto, ao identificar um ou mais sintomas descritos acima, a indicação consiste em procurar ajuda médica. Afinal, a Síndrome Aguda Respiratória Grave pode causar diversos danos à saúde e, inclusive, a morte.
Geralmente, cuidados mais intensos, como a internação, por exemplo, tornam-se necessários. Além disso, o isolamento social e a realização de testes que auxiliem na identificação da causa da SRAG também são fundamentais para evitar uma possível propagação. Afinal, a síndrome pode ser causada por doenças contagiosas, como gripe e Covid-19.
Foto: Shutterstock / Saúde em Dia