Destaque DF Por onde quer que você olhe, ele está lá. Um doce bonito, com uma casquinha vermelha atrativa e recheado com um morando suculento envolto em uma camada de brigadeiro. O morango do amor tomou conta das redes socias, das confeitarias, cafés e teve até quem se arriscou a fazer em casa. Mas, o que explica o sucesso desse doce?
O primeiro ponto que posso citar é o apelo visual. O doce é bonito, e nosso cérebro é muito sensível aos estímulos visuais, especialmente com cores vibrantes e brilhantes, justamente duas características do morango do amor. Ao vermos aquele doce vermelho brilhante, nosso cérebro associa a algo gostoso, despertando a sensação de desejo e a vontade de comer.
Outro ponto que posso destacar é o apelo emocional. O doce tem a mesma característica da clássica maçã-do-amor: a casquinha vermelha e brilhante que fez parte das festas juninas da infância de muitos de nós. Com isso, quando vemos o morango do amor, ele nos remete a memórias afetivas, despertando a vontade de experimentá-lo.
E claro, não podemos esquecer da superexposição do doce: ele está em todas as redes sociais, em padarias, lanchonetes, confeitarias e até mesmo sendo vendido nas ruas. Esse bombardeio de morango do amor faz com que queiramos experimentá-lo.
Mas, é preciso cuidado. O morango do amor é doce e calórico: uma unidade pode chegar a 300 calorias. Pessoas com diabetes, obesidade, colesterol ou triglicérides elevados precisam de muita atenção ao consumir o doce, para não exagerar. O mesmo vale para as crianças, pois elas podem substituir uma refeição por um doce desses. E claro, muita atenção aos dentes, pois ninguém quer parar no dentista com um dente quebrado, como era comum na época em que o sucesso das festas juninas era a maçã-do-amor.Isolda Vasconcelos, nutricionista*.
*Isolda Vasconcelos é nutricionista, pós-graduada em Fitoterápicos e em Obesidade e Emagrecimento pelo Hospital Albert Einstein.
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