• 21/11/2024

8 dúvidas comuns sobre a vacina da gripe

A vacina da gripe protege contra os diferentes tipos do vírus Influenza responsável pelo desenvolvimento da gripe. No entanto, como este vírus sofre muitas mutações ao longo do tempo, vai-se tornando cada vez mais resistente e, por isso, a vacina precisa ser refeita todos os anos para proteger as pessoas vacinadas contra as novas formas do vírus.

Geralmente, a vacina é aplicada através de uma injeção no braço e ajuda o corpo a desenvolver imunidade contra a gripe, evitando o surgimento de complicações relacionadas com a gripe como pneumonia e outros problemas respiratórios, além de hospitalização e morte. Para isso, a vacina expõe a pessoa a uma pequena dose do vírus inativado da gripe, o que já é suficiente para “treinar” o sistema de defesa para se defender caso um dia venha a estar em contato com um vírus vivo.

A vacina é disponibilizada gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para as pessoas que pertençam ao grupo de risco, mas também pode ser encontrada em clínicas particulares de vacinação.

1. Quem precisa tomar a vacina?

Idealmente, a vacina da gripe deve ser administrada em pessoas que têm maior probabilidade de entrar em contato com o vírus da gripe e desenvolver sintomas e/ou complicações. Assim, a vacina é recomendada pelo Ministério da Saúde nos seguintes casos:

  • Crianças entre os 6 meses e 6 anos incompletos (5 anos e 11 meses);
  • Adultos com idade entre 55 e 59 anos;
  • Idosos com mais de 60 anos;
  • Mulheres grávidas;
  • Mulheres em pós parto de até 45 dias;
  • Profissionais de saúde;
  • Professores;
  • População indígena;
  • Pessoas com sistema imune comprometido, como HIV ou câncer;
  • Pessoas com doença crônica, como diabetes, bronquite ou asma;
  • Portadores de trissomia, como síndrome de Down;
  • Adolescentes que vivem em instituições socioeducativas.
Leia também   Ministro do TSE dá 3 dias para Bolsonaro explicar minuta de decreto

Além disso, presidiários e outras pessoas privadas de liberdade também devem ser vacinadas, especialmente devido às condições do local onde se encontram, que facilita a transmissão de doenças.

2. A vacina protege contra o H1N1 ou coronavírus?

A vacina da gripe protege contra diferentes grupos do vírus da gripe, incluindo o H1N1. No caso das vacinas administradas gratuitamente pelo SUS, protegem contra 3 tipos do vírus: gripe A (H1N1), A (H3N2) e Influenzatipo B, sendo conhecida como trivalente. Já a vacina que pode ser comprada e administrada nas clínicas privadas geralmente é tetravalente, protegendo também contra mais um tipo do vírus Influenza B.

Em qualquer caso, a vacina não protege contra nenhum tipo de coronavírus, incluindo o causador da infecção COVID-19.

3. Onde pode ser administrada?

A vacina da gripe oferecida pelo SUS aos grupos de risco normalmente é administrada em postos de saúde, durante campanhas de vacinação. No entanto, essa vacina também pode ser feita por quem não faz parte do grupo de risco, em clínicas privadas, após pagamento da vacina.

Leia também   Diretor da OMS sobre Bolsonaro: países têm soberania para escolher vacinas

4. É preciso tomar todos os anos?

A vacina da gripe tem uma duração que pode variar entre 6 a 12 meses e, por isso, deve ser administrada todos os anos, especialmente durante o Outono. Além disso, como os vírus da gripe sofrem rápidas mutações, a nova vacina serve para garantir que o corpo fica protegido contra os novos tipos que foram surgindo ao longo do ano.

Após administrada, a vacina da gripe começa a fazer efeito em 2 a 4 semanas e, por isso, não é capaz de impedir uma gripe que já esteja se desenvolvendo.

5. Posso tomar a vacina com gripe?

Idealmente a vacina deve ser feita até 4 semanas antes do surgimento de qualquer sintoma da gripe. Porém, caso a pessoa já esteja gripada é aconselhado esperar o desaparecimento dos sintomas antes de fazer a vacinação, para evitar que os sintomas naturais da gripe sejam confundidos com uma reação à vacina, por exemplo.

A vacinação irá proteger o organismo contra outra possível infecção com o vírus da gripe.

6. Quais os efeitos colaterais possíveis?

Alguns efeitos colaterais que podem surgir após a aplicação da vacina incluem o desenvolvimento de sintomas de resfriado, como arrepios ou coriza nasal. Além disso, também se pode desenvolver uma reação no local da picada como dor, inchaço e vermelhidão. Nesse caso, o recomendado é aplicar uma pedrinha de gelo no local por alguns minutos ao longo do dia, a fim de reduzir o inchaço.

Leia também   Detran-DF flagra 18 motocicletas com escapamento irregular

Em casos mais raros, pode ainda ocorrer dor de cabeça, cansaço, dor muscular, fraqueza ou sensação incomum nos braços e pernas, febre alta e sangramento anormal.

7. Quem não deve tomar a vacina?

Esta vacina é contraindicada para pessoas com hemorragia, síndrome de guillain-barré, problemas de coagulação do sangue como hemofilia ou manchas roxas na pele que surgem com facilidade, desordem neurológica ou doença cerebral.

Além disso, também não deve ser aplicada em pessoas com alergia ao ovo ou ao látex, sistema imune enfraquecido, como no caso de tratamentos do câncer ou se estiver a tomar remédios anticoagulantes, assim como durante a gravidez e lactação.

8. Grávidas podem tomar a vacina da gripe?

Durante a gravidez o corpo da mulher fica mais vulnerável a infecções e, por isso, existem grandes chances de pegar gripe. Dessa forma, a grávida faz parte dos grupos de risco para gripe e, por isso, deve fazer a vacinação de forma gratuita nos postos de saúde do SUS.

(Portal Tua Saúde)

Read Previous

Quem são os brasilienses: o prato típico do Distrito Federal

Read Next

Suspensão de contrato ou redução de jornada vale para trabalhadores domésticos