Destaque DF É pouco provável que você não tenha se sentido estressado ao menos uma vez no último ano. Além de preocupações cotidianas, como família, finanças, trabalho e saúde, por exemplo, o contexto de pandemia trouxe problemáticas ainda maiores e a frequente sensação de pânico tornou-se um gatilho para condições como depressão, estresse e ansiedade.
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“Pela situação da Covid-19 percebemos diferentes formas de experienciar o estresse: home office, crianças em casa, medo de adoecer ou ver entes queridos doentes, além do próprio medo de morrer devido à doença”, pontua a médica integrativa Cristiane Chaves.
Mas essa sensação, embora desconfortável, pode ser explicada pela ciência. Segundo a especialista, o estresse é uma resposta fisiológica do nosso corpo e que existe para fornecer a ele o que é necessário, respondendo a estímulos do ambiente.
Um exemplo citado pela médica é a nossa reação ao ouvir um estrondo. “Se você escutar um som muito alto e súbito, no mesmo momento, o seu coração irá acelerar e seus brônquios e pupilas vão se dilatar, preparando seu corpo para ação em decorrência ao estímulo”, exemplifica.
Ela explica que essas alterações ocorrem pela ativação do sistema nervoso simpático e como uma forma de defesa do nosso organismo. No entanto, atualmente nossa mente considera muitas formas de acontecimentos externos como perigosas, o que ativa essa cadeia neural em massa, ou seja, causando ainda mais estresse e liberando hormônios como noradrenalina, adrenalina e cortisol.
“Não podemos controlar nossa digestão, nem as vias neurais que percorrem o nosso corpo e muito menos a taxa de filtração glomerular dos nossos rins. Mas podemos, sim, guiar a nossa respiração. Ao respirar lenta e profundamente, reduzimos a frequência cardíaca e nos acalmamos”, assegura Cristiane.
6 dicas valiosas para aliviar o estresse
Assim, a médica ensina alguns exercícios e práticas que devem ser feitos quando a pessoa sentir que está a beira de “explodir”. Confira:
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Coloque as mãos no seu abdome e respire ritmicamente com a respiração abdominal;
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Entre num grupo de meditação e aprenda mindfulness — prática de atenção plena — ou meditação transcendental, que consiste no uso mental de sons, conhecidos como mantras;
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Pratique yoga;
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Passe mais tempo na natureza estando realmente presente, observando tudo ao seu redor, sentindo os cheiros e toques das flores e pisando na grama, por exemplo;
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Coma sentindo o cheiro e sabor dos alimentos. Desligue celulares, televisão e outros eletroeletrônicos na hora das refeições;
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Pratique a gratidão! Imagine que você só terá no dia seguinte o que agradecer no dia de hoje. Torne o agradecimento uma prática.
Fonte: Cristiane Chaves, médica integrativa e fundadora do programa Mind Body Medicine.
