O nome dela é Marli da Saúde ou Marli Rodrigues, presidente do Sindicados dos Servidores da Saúde do DF.
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O MDB de Prudente e de Ibaneis Rocha trabalhou com a projeção de eleger dois deputados federais.
No entanto, no meio do caminho, a nominata sofreu o seu maior baque ao ser atingida por um ato de trairagem, considerada pelo próprio
presidente do MDB, praticado pelo ex-diretor geral do Detran, Zélio Maia.
Ele abandonou a candidatura, sem dar nenhuma chance ao partido de fazer a sua substituição. Ou seja, ele saiu após o prazo legal para
que a legenda fizesse isso.
Zélio, que se dizia “da cozinha do governador”, deixou o partido em uma situação bastante difícil e desfalcado.
O ex-diretor do Detran chutou o MDB para se tornar cabo eleitoral do candidato André Kubitschek , não eleito, filho do empresário Paulo
Octávio(PSD) e candidato a governador, também não eleito.
Durante a campanha, Zélio, que chegou a receber R$423.248,52 do fundo partidário emedebista, discursava que iria para as ruas combater
a “onda azul” se referindo a marca da campanha de Ibaneis Rocha, governador reeleito.
A saída de um dos nove candidatos que formava a nominata de deputado federal do MDB, sem dúvida, produziu enormes desarranjos na
legenda e atingiu, além de produzir um certo desanimo de seus candidatos, incluindo o próprio Rafael Prudente, que ao saiu das urnas com
121. 307 votos.
Mesmo com uma expressiva votação, dificilmente Prudente não seria eleito, sem os benditos 7.090 de Marli Rodrigues.
O projeto anterior da sindicalista era de tentar uma vaga na Câmara Legislativa. No entanto foi convencida pelo governador Ibaneis Rocha
que lhe fez um apelo para ingressar no MDB e que encarasse a disputa para federal.
Marli topou a parada, foi para a luta ajudou eleger Rafael Prudente e reeleger o governador.
“Saio da corrida eleitoral na certeza que não perdemos, ganhamos!”, disse Marli.
Foto: Divulgação