Por José Fernando Vilela
O último boletim epidemiológico do Distrito Federal divulgado na tarde do dia 2 revela que a taxa de transmissão da Covid-19 na capital do País, todavia, segue alta. Ou seja, o risco de contágio continua iminente e pode aumentar ainda mais se as pessoas levarem a coisa na brincadeira. Porém, nos últimos dias a população do DF tem acompanhado uma manifestação contra as medidas restritivas decretada pelo governador Ibaneis Rocha. A movimentação, chamada nos bastidores como “Marcha do Coronavírus”, que teve início no último domingo (28) e deu seu último suspiro ontem, é bancada por políticos da oposição ao governo Ibaneis. A desculpa de que estão a favor do setor produtivo/empresarial não passa de uma farsa.
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O que causa estranheza é que o mesmo grupo que anda fazendo barulho com a “Marcha do Coronavírus”, agora se cala, pois os argumentos caíram. Quem acompanhou as manifestações pode constatar que a maioria dos presentes não pertencia ao setor produtivo e/ou empresarial como foi divulgado. Na verdade, quem está por trás de tais “atos democráticos” contra as medidas restritivas aproveitou o momento para subir no palanque, discursar para sua claque, treinar seu pessoal para 2022 e tentar diminuir a ação enérgica e necessária do GDF.
Como o tiro saiu pela culatra, o grupo, quem tem entre seus líderes políticos endinheirados, se recolheu e deve estar preparando a estratégia para o próximo show de oportunismo. Infelizmente, até 2022, ainda teremos muitas movimentações como a que vimos nos últimos dias.
As duas únicas certezas que temos nesse momento é que devemos continuar em casa e que o governador Ibaneis Rocha e sua equipe acertou em cheio ao decretar as medidas restritivas, pois não se trata de uma simples “gripezinha” e sim de uma pandemia. Oxalá o eleitor não se esqueça desses shows e esse grupo de opositores e oportunistas seja sepultado, assim como a “Marcha do Coronavírus”. Brasília não merece esse tipo de gente.
(Expressão Brasiliense)