Um dos temas mais discutidos no meio político da capital federal dos últimos dias é o recente projeto do governo Lula que propõe cortes no Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF), prejudicando as áreas da segurança, saúde e educação.
Enviado ao Congresso Nacional no último dia 29, o projeto provoca preocupações entre os defensores do DF, em especial as entidades e associações representativas dos mais diversos setores, que temem que essa alteração proposta pelo governo Lula possa gerar graves consequências para a economia da região e para os serviços prestados públicos que são prestados à população.
Para o GDF, a proposta apresentada por Lula e sua turma é alarmante. Estima-se que a perda ultrapasse a casa dos R$ 16 bilhões. A redução dos recursos do FCDF pode comprometer não apenas a estabilidade econômica do Distrito Federal, mas também a qualidade dos serviços essenciais, prejudicando diretamente os servidores da segurança, saúde e educação. O corte previsto afetaria a manutenção dessas áreas que são mantidas pelo Fundo Constitucional do DF.
Desde que perdeu o comando do governo local em 2018, a esquerda tem trabalhado para recuperar influência na capital. A proposta de Lula tem sido considerada uma tentativa de mexer no cenário político do DF, com o objetivo de reverter a situação a favor de seus interesses partidários.
Essa manobra política, no entanto, foi recebida com desconfiança por aqueles que defendem a autonomia do DF e a necessidade de garantir a integridade do FCDF.
Lula tenta enganar o povo utilizando a narrativa de que a mudança no FCDF é necessária para alinhar o fundo a outros que já existem no Brasil, insinuando que a alteração vai permitir novos investimentos no Distrito Federal. No entanto, a falsa narrativa vem sendo amplamente contestada por especialistas e políticos locais, que argumentam que a proposta visa, na verdade, esvaziar um recurso vital que tem contribuído para a manutenção dos serviços públicos dessas três áreas na capital do País.
Diante dessa situação, é de extrema importância que a sociedade civil e as organizações representativas do DF se unam e permaneçam atentas e mobilizadas a fim de impedir que esse ‘projeto sem noção’ dos esquerdistas seja aprovado.
O debate sobre o Fundo Constitucional deve abarcar as necessidades reais da população e não servir de palanque para políticos-forasteiros como o ex-interventor federal, Ricardo Cappelli. O pré-candidato ao GDF do PSB não conhece a nossa capital já que a proposta do governo petista coloca em risco o bem-estar dos cidadãos brasilienses, principalmente dos servidores das três áreas que serão afetadas pelo corte.
A alteração proposta pelo governo Lula para o índice de reajuste do FCDF é um tema que influencia diretamente no futuro da capital do Brasil. A luta pela preservação dos recursos do fundo é uma questão que ultrapassa o interesse político, como tem demonstrado o governador do DF, Ibaneis Rocha, e a vice, Celina Leão, que tem buscado o apoio de parlamentares e líderes de outros estados visando derrubar a medida do governo petista no Congresso Nacional.
A meta do governo Lula é aprovar o corte no FCDF antes do recesso. O projeto já se encontra em regime de urgência e pode ser inserido na pauta de votação nas próximas sessões.
Até lá, as articulações contra a medida petista seguem sendo o principal foco dos políticos, autoridades e dirigentes de entidades e associações representativas que querem o bem da nossa cidade.
(Fabiana Oliveira)