O presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Costa Freire, se posicionou, nesta terça (3), contra a proposta do governo Lula que pode reduzir drasticamente os recursos do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF). Durante sua fala, o dirigente ressaltou a importância de um esforço conjunto entre o Executivo, o Legislativo e as entidades do setor produtivo, em defesa dos interesses de Brasília.
Em sua declaração, José Aparecido afirmou: “Reforçaremos o diálogo com o Executivo, o Legislativo e entidades do setor produtivo, atendendo ao chamado do governador Ibaneis Rocha para mobilizar esforços em torno dessa importante causa.” A frase destaca a união de diversas forças políticas e empresariais da capital federal, que estão trabalhando em sintonia para derrubar a medida anunciada pelo governo federal, que, segundo especialistas, pode comprometer os recursos necessários para o desenvolvimento e manutenção dos serviços essenciais em Brasília.
O projeto de alteração do índice utilizado para calcular o reajuste do FCDF, enviado pelo governo Lula ao Congresso Nacional, propõe substituir a atual metodologia de reajuste, que é baseada na variação da receita corrente líquida (RCL) do governo federal, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que tende a ser mais baixo. Isso implicaria em uma redução significativa nos repasses da União ao GDF, prejudicando a saúde, educação e segurança pública.
O esforço conjunto do governador Ibaneis Rocha e da vice-governadora Celina Leão tem sido fundamental para mobilizar a classe política do DF, que se une contra essa mudança que ameaça enfraquecer a autonomia financeira da capital. Ambos lideram uma intensa campanha para sensibilizar o Congresso Nacional sobre os riscos que a alteração do FCDF representa, não apenas para o GDF, mas também para toda a população brasiliense.
José Aparecido Freire, ao se colocar ao lado do governador e da vice, reforça o papel crucial do setor produtivo na luta por um Distrito Federal mais forte e capaz de oferecer serviços de qualidade para seus cidadãos. Ele destaca a importância da união entre os diversos segmentos da sociedade para evitar que Brasília seja prejudicada por uma decisão que, segundo ele, não considera as especificidades e as necessidades da capital do País.
“Vamos continuar dialogando com as autoridades e com as entidades do setor produtivo para garantir que o Fundo Constitucional do DF permaneça como está, sem prejuízos para a nossa cidade”, concluiu o presidente da Fecomércio-DF. Sua fala reflete o sentimento de grande parte do setor empresarial, que vê na proposta do governo federal uma ameaça ao crescimento e à estabilidade econômica do Distrito Federal.
O dirigente também destacou que a economia da cidade é muito dependente do setor público. “Alterações no Fundo podem congelar salários, reduzir investimentos e diminuir o consumo, afetando diretamente o comércio e o serviço”, enfatizou José Aparecido.
Enquanto isso, o governador Ibaneis Rocha, a vice-governadora Celina Leão e os representantes do setor produtivo seguem trabalhando de maneira articulada para barrar a mudança no FCDF e assegurar que os recursos necessários para a manutenção e ampliação dos serviços públicos essenciais em Brasília continuem sendo repassados de maneira justa e adequada.