• 19 de março de 2024

“Eu não vou tomar, é um direito meu”, diz Bolsonaro sobre vacina contra Covid-19

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira que não vai tomar uma futura vacina contra Covid-19 e disse acreditar que o Congresso Nacional não vá criar problemas para as pessoas que não quiserem se vacinar.

Veja também

País poderá ter zero de perda de empregos formais em 2020, diz Guedes

“Eu digo para vocês, eu não vou tomar, é um direito meu e tenho certeza que o Parlamento não vai criar dificuldades para quem porventura não queira tomar a vacina porque quem não tomar a vacina –se ela for eficaz, duradoura e confiável– está fazendo mal para si mesmo”, disse Bolsonaro, em transmissão pelas redes sociais.

Leia também   Governo negocia até R$ 40 bilhões para novo programa social de Bolsonaro

Bolsonaro, que já foi infectado pelo Covid-19, atacou novamente o governador de São Paulo e adversário político, João Doria (PSDB), e insinuou que haveria interesses escusos dele ao tentar obrigar que se realize uma imunização nacional com a CoronaVac, vacina desenvolvida pela chinesa Sinovac e que no país está será produzida pelo Instituto Butantan, ligado ao governo estadual.

Para o presidente, obrigar o cidadão a tomar uma vacina ou impedir quem não queira de tirar passaporte, viajar de avião ou ingressar no serviço público seria uma ditadura.

Bolsonaro afirmou que o plano nacional de vacinação contra Covid-19 está praticamente pronto. Ele destacou que a vacina terá de passar pela aprovação da Anvisa, que é um “órgão sério”, citando o trabalho do diretor-presidente do órgão, Antonio Barra Torres.

Leia também   Rafael Prudente participa de reunião com Deputados Federais eleitos do MDB

TABU DA MÁSCARA

Na transmissão, o presidente atacou órgãos de imprensa pelas críticas que têm feito a posições que ele tem adotado em relação ao enfrentamento da pandemia e citou o uso das máscaras como “último tabu” em relação a medidas para conter o avanço do Covid-19.

“A questão da máscara, eu não vou falar muito porque ainda vai ter um estudo sério falando da efetividade da máscara, se ela protege 100%, 80, 90, 10, 4 ou 1%. Vão chegar a esse estudo. Então, acho que falta apenas o último tabu a cair”, disse ele, ao lado de outras três pessoas também sem máscara durante a transmissão.

Leia também   Lula reúne-se com Alckmin e ministros para discutir conflito em Israel e na Palestina

O uso da máscara tem sido um dos principais consensos entre autoridades de saúde para conter a propagação do vírus.

(Reuters)

Read Previous

CGR Energia irá promover evento para demonstração da tecnologia

Read Next

Fiscalização para veículos com placas final 6, 7 e 8 inicia na terça (1°)