• 24/11/2024

Peru prorroga suspensão de voos do Brasil, África do Sul e Índia

O Peru estendeu neste sábado(14) a suspensão de voos da África do Sul, Brasil e Índia na tentativa de conter infecções por novas variantes do coronavírus e aguardando uma provável terceira onda da pandemia.

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A suspensão, que passa a valer até 31 de agosto, visa “evitar possíveis infecções maciças com as diversas variantes que circulam nesses países”, segundo norma publicada no Diário Oficial.

Também coincide com o aumento no país de infecções pela variante delta, detectada inicialmente na Índia.

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O primeiro desses casos foi notificado no Peru em 9 de junho em Arequipa, 1.000 km a sudeste de Lima, e agora há 76 casos em todo o país.

O Peru restringiu voos da África do Sul em dezembro, do Brasil em janeiro e da Índia em maio. A cada 15 dias, a medida é prorrogada.

Além disso, o governo prorrogou o estado de emergência sanitária devido à covid-19 na sexta-feira até 1º de março de 2022.

Segundo o ministro da Saúde, Hernando Cevallos, a terceira onda da pandemia chegará na última semana de setembro.

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O governo destinou 3 bilhões de soles (cerca de 3,8 bilhões de reais) para enfrentar uma provável nova onda do vírus, que as autoridades projetam causar 67.300 mortes, em um cenário conservador, e 115.000, na pior das hipóteses.

Atualmente, a taxa de mortalidade é de 5.983,3 por milhão, a mais alta do mundo, segundo dados da AFP baseados em fontes oficiais.

O balanço disparou no Peru em 31 de maio, quando o governo corrigiu o número, que passou de 69.000 para 180.000 mortes.

Ao mesmo tempo, o governo acelerou a vacinação com maratonas de 36 horas consecutivas nos finais de semana, nas quais até 300 mil pessoas foram imunizadas em um dia.

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Quase 6,6 milhões de pessoas receberam duas doses desde o início da vacinação em fevereiro, e nove milhões tomaram a primeira dose.

O objetivo é imunizar 25 milhões de pessoas. Com 33 milhões de habitantes, o Peru registrou mais de 2,1 milhões de infecções e mais de 197.000 mortes desde o início da pandemia no país, em março de 2020.

(AFP)

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