Os eleitores do Equador vão às urnas neste domingo (20) para escolher um novo presidente e 137 parlamentares, cerca de 10 dias após um dos candidatos à presidência ser assassinado.
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Ao todo 13 milhões de pessoas estão aptas a votar em uma eleição marcada pela tensão devido a uma escalada de violência. No último dia 9 de agosto, o presidenciável centrista Fernando Villavicencio foi morto a tiros em meio a um confronto com o narcotráfico.
As eleições antecipadas ocorrem depois que o presidente conservador Guillermo Lasso invocou uma cláusula constitucional e dissolveu o Parlamento controlado pela oposição para escapar do impeachment em maio.
As últimas pesquisas divulgadas em 10 de agosto favoreceram a advogada progressista Luisa Gonzalez, 45, próxima ao ex-presidente Rafael Correa (2007-2017), com mais de um quarto das intenções de voto.
O segundo lugar havia ficado com Villavicencio, inimigo jurado do ex-chefe de Estado Correa, condenado por corrupção, que continua a influenciar a política desde a Bélgica, país onde se encontra atualmente. Após o assassinato, ele foi substituído pelo jornalista Christian Zurita.
Os eleitos permanecerão no cargo por apenas um ano e meio, até o final da legislatura, depois uma nova votação será realizada em 2025 para um mandato regular.
As urnas permanecerão abertas até às 17h (horário local) e os primeiros resultados deverão ser divulgados durante a noite.
Após o assassinato de Villavicencio, o presidente Lasso declarou estado de emergência por 60 dias para garantir a realização das eleições e, hoje, mobilizou 100 mil agentes em todo o país.
(ANSA)