• 22/11/2024

China tem pior semana de Covid-19 desde controle da epidemia original

Por Reuters

A China encerrou a última semana de 2021 com a maior contagem de casos de coronavírus para o período de sete dias desde que controlou a primeira epidemia no país há quase dois anos, apesar da imposição de algumas das medidas mais rígidas do mundo contra a Covid-19.

A Comissão Nacional de Saúde relatou no sábado 175 novas infecções comunitárias com sintomas clínicos confirmados em 31 de dezembro, elevando o número total de casos sintomáticos locais na China continental na última semana para 1.151.

O aumento foi causado principalmente por um surto no centro industrial e tecnológico de Xian, uma cidade de 13 milhões de habitantes no noroeste do país.

Leia também   Conselho de Segurança da ONU pede negociações para criar novo governo afegão

O surto que se intensifica em Xian provavelmente refirmará a decisão das autoridades de conter as transmissões rapidamente quando os casos surgem. A cidade, sob lockdown por 10 dias até sábado, registrou 1.451 casos sintomáticos locais desde 9 de dezembro, a maior contagem para qualquer cidade chinesa em 2021.

Embora o número de casos na China seja pequeno em comparação com muitos surtos em outras partes do mundo, é importante evitar grandes surtos em 2022. Pequim sediará os Jogos Olímpicos de Inverno em fevereiro e o Partido Comunista prevê a realização de um congresso, que ocorre uma vez a cada cinco anos, para o outono no hemisfério norte, quando o presidente Xi Jinping provavelmente garantirá um terceiro mandato.

Leia também   Mãe de crianças que sobreviveram na selva pediu que procurassem ajuda

O surgimento da variante altamente transmissível Ômicron também levará Pequim a manter sua alta vigilância contra o vírus. A China relatou alguns casos de Ômicron importados e pelo menos um caso transmitido localmente.

Desde agosto, a China vem tentando controlar qualquer surto em cerca de duas semanas, muito menos do que as quatro a seis semanas em batalhas anteriores contra surtos esporádicos após a epidemia inicial em todo o país, de acordo com a Comissão Nacional de Saúde.

As cidades ao longo das fronteiras da China correm maior risco com vírus, devido à presença de ligações de transporte terrestre ou à entrada de viajantes infectados de outros países. Algumas foram atingidas por surtos de Delta que resultaram em restrições de viagens duras no ano passado.

Leia também   Trump em tribunal: Nova York tem segurança reforçada

Yunnan, que faz fronteira com Mianmar, Laos e Vietnã, informou novos casos sintomáticos locais em 92 dos 365 dias do ano passado, ou 25% do período, mais frequentemente do que qualquer outra província, região autônoma ou município.

O surto de Xian, que levou a casos em outras cidades, incluindo Pequim, pode ser rastreado até um voo chegando do Paquistão, mas não está claro como se espalhou para as comunidades locais.

Read Previous

5 eventos que movimentam o mercado na primeira semana do ano

Read Next

Entra em vigor o novo salário mínimo de R$ 1.212