• 29 de março de 2024

9 em 10 cada mães de home office também acumulam o cuidado com os filhos

Para quase todas as mães brasileiras que estão no formato remoto de trabalho, o horário de trabalho também é um momento em que elas devem cuidar das crianças.

Veja também

Máscaras de algodão têm eficiência de 20% a 60%, mostra estudo

Uma pesquisa da Catho com 6 mil profissionais mostra que 92% das mulheres que estão em home office também são as responsáveis pelos filhos, que também estão em casa, neste período.

Apesar do trabalho dobrado, esse grupo ainda pode se considerar privilegiado, pois nem todas puderem ficar trabalhando no esquema remoto.  Apenas 15,5% das profissionais conseguiram levar o escritório para as suas casas.

Leia também   Saúde e Educação elaboram protocolo de retorno seguro às aulas

Das mães que trabalham fora, ainda segundo o levantamento, 69% deixam seus filhos com outras pessoas, 19% com os pais e 12% em uma escola ou creche.

Enquanto os pais que trabalham fora, 36% deixam com outras pessoas, 58% com as mães e 6% em uma escola ou creche.

Segundo a pesquisa da Catho, ⅓ das mulheres cuidam dos seus filhos sozinhas.

Área da saúde

O trabalho na área da saúde sempre exigiu um enorme esforço devido à rotina exaustiva. Com plantões que viram a noite e horários que excedem o comercial, o trabalho dessas pessoas costuma ter longas jornadas, e durante a pandemia, isso se intensificou. A pesquisa da Catho também revelou que 40% das mães, que trabalham na área da saúde, deixaram de conviver com os seus filhos para evitar a transmissão da covid-19.

Leia também   Ministério da Saúde cria secretaria para covid 15 meses após 1º caso

Segundo dados do IBGE, as mulheres são a principal força de trabalho da saúde, representando 65% dos mais de seis milhões de profissionais ocupados nos setores público e privado, tanto nas atividades diretas de assistência em hospitais, quanto na Atenção Básica.

(Portal Exame)

Read Previous

800 cestas para mães carentes de Ceilândia

Read Next

Em busca de recomeço, mães migram carreira para programação