O treinador Fernando Diniz foi demitido da seleção brasileira nesta sexta-feira (5), um dias após o dirigente Ednaldo Rodrigues retornar à presidência da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). A informação foi publicada pelo ge e confirmada pela Folha.
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Diniz foi contratado em julho do ano passado como interino, a princípio pelo período de um ano. O desejo da entidade era que o italiano Carlo Ancelotti assumisse o comando da seleção a partir da disputa da Copa América, no meio do ano. Ancelotti, porém, renovou recentemente seu contrato com o Real Madrid até 2026.
Ao ser reconduzido ao cargo de presidente da CBF, Ednaldo teria estabelecido como um dos objetivos principais definir o técnico da seleção de maneira definitiva. O treinador do São Paulo, Dorival Jr, é um dos cotados para assumir a posição.
Como ele havia sido contratado como interino até a hipotética chegada de Ancelotti, e com a renovação do italiano com o Real Madrid, também deixou de fazer sentido manter um técnico tampão. A ideia é contratar um treinador que conduza a equipe até a Copa de 2026.
Além disso, o retrospecto ruim de Diniz na seleção também pesou. Ele comandou a seleção brasileira em apenas seis jogos, todos pelas eliminatórias para a Copa de 2026.
Acumulou no período duas vitórias, com uma goleada de 5 a 1 na estreia contra Bolívia e por 1 a 0 contra o Peru, um empate com a Venezuela (1 a 1), e três derrotas para Uruguai (2 a 0), Colômbia (2 a 1) e Argentina (1 a 0).
O técnico teve o terceiro pior desempenho de um treinador à frente da equipe canarinho na história, com um aproveitamento de apenas 39%.
Levantamento da Folha com base no histórico da seleção mantido pela RSSSF Brasil (braço nacional da Rec.Sport.Soccer Statistics Foundation) mostra que o técnico só fica à frente de Paulo Roberto Falcão e Chico Netto em termos de aproveitamento.
(Folha de São Paulo)