Desde o ano passado, o uso do Pix superou o número de outros meios de transferência no Brasil. O método, lançado em novembro de 2020 pelo Banco Central do Brasil (BC), já se tornou a forma mais popular de pagamento. Até julho deste ano, foram cadastradas 478 milhões de chaves no sistema que é um importante passo para a economia.
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Presidente da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Isaac Sidney afirma que, além de facilitar a vida dos consumidores, o Pix reduz a necessidade de transporte e logística de cédulas, que totaliza cerca de R$ 10 bilhões ao ano. “É um método que aumenta a inclusão financeira no país e estimula a competitividade, aprimorando a eficiência no mercado de pagamentos”, analisa o executivo.
Ainda de acordo com Sidney, desde a criação do Pix, já foram feitas 21,5 bilhões de transações com R$ 11 trilhões de volume financeiro. Mais de 131 milhões de pessoas físicas e jurídicas já utilizaram o método.
Em entrevista ao portal Digital Money Informe, o diretor de inovação, produtos e serviços da Febraban, Leandro Vilain, destacou que o Pix terá novas funcionalidades em breve, sendo a maior delas o pagamento por aproximação pelo celular.
Vilain diz que o Pix também pode ganhar espaço em segmentos que envolvam pagamentos com valores mais baixos, como passagens em transporte público. “Estamos estudando o pagamento com Pix por aproximação para valores menores em sistema offline, ou seja, utilizando a base local. O cliente não precisa estar online, o sistema fica no celular. Ele não precisa abrir o aplicativo do banco”, detalha.
(Esfera Brasil)