• 01/05/2024

Saúde e membros do MPDFT avaliam cenário de vacinação no Distrito Federal


Na manhã desta sexta-feira (19), membros do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) participaram, na Secretaria de Saúde, de uma reunião sobre a atual conjuntura do Distrito Federal em relação ao enfrentamento da Covid-19. Entre os temas discutidos, a vacinação contra Covid-19; grupos prioritários a receberem as doses; continuidade da vacinação; atendimentos do Telecovid; eficácia das vacinas contra novas cepas do vírus Sars-CoV-2; ampliação da vacinação e sistema de agendamento da segunda dose.

“Fico muito feliz em debater o cenário atual do DF em relação à vacinação contra Covid-19 e sobre nosso plano de enfrentamento contra a pandemia. É bom debater a questão das possíveis variantes com os membros do MPDFT, pois assim todos estão cientes da situação”, afirma o secretário de Saúde, Osnei Okumoto.

Eduardo Sabo, procurador distrital dos Direitos dos Cidadãos, elogiou a criação da plataforma de agendamento da segunda dose da vacina CoronaVac, através do site vacina.saude.df.gov.br. “Essa é uma decisão pertinente, pois assim evitará a formação de longas filas e de aglomerações, além de otimizar a aplicação das doses”, avalia.

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O procurador questionou qual seria a melhor data para tomar a segunda dose da vacina contra Covid-19. O subsecretário de Atenção Integral à Saúde, Alexandre Garcia explicou que a recomendação da CoronaVac é tomar a dose 2 entre o 14º e o 28º dia.

“No entanto, a eficácia maior é no dia em que se completa 28 dias. Que é a data marcada no cartão de vacina. E a segunda dose só pode ultrapassar dois dias após a data marcada para retorno, pois depois de 30 dias a vacina perde a sua eficiência”, explica.

Já a segunda dose da vacina AstraZeneca deve ser tomada entre 8 e 12 semanas. Por isso o agendamento ainda não está disponível. Garcia também explicou que as duas vacinas são eficazes no caso das novas variantes do vírus. “As duas vacinas são eficientes contra todas as cepas. Já há estudos que comprovam isso”, informou, referindo-se às vacinas aplicadas no Brasil, CoronaVac e AstraZeneca.

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A promotora de Justiça Hiza Carpina, questionou a remobilização de leitos e explicou que hoje há muita demanda, inclusive na Justiça, por leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para atender outras comorbidades, além de Covid-19.

Segundo o secretário adjunto de Assistência, Petrus Sanchez, a expectativa da Secretaria de Saúde é que sejam criados até 100 leitos de UTI para atender Covid, sendo a maioria com suporte dialítico. “Depois poderemos ofertar esses leitos para pacientes com outros tipos de necessidades, sem Covid”, destaca.

Sobre a segunda dose da vacinação, há a preocupação com o fato de o Governo Federal não estar recebendo do laboratório os quantitativos necessários para repassar aos estados. No DF, está sendo realizado um grande esforço para que haja, a partir da próxima quarta-feira, a vacinação de mais um público idoso, que seria de 78 anos, ainda a ser confirmado.

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Também foi solicitada atenção especial ao Telecovid, para que as pessoas que não têm condições de sair de suas casas sejam vacinadas. Hoje, já foram 840 vacinados pelas equipes volantes da Pasta; ainda faltam 506.

Para finalizar, Okumoto esclareceu aos representantes do MPDFT que o GDF demonstrou interesse em adquirir as doses da vacina quando estiverem disponíveis para compra pelos estados e municípios. No entanto, o Ministério da Saúde ainda não autorizou a comercialização da vacina contra Covid-19.

(Agência Saúde – DF) 
Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF

 

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