• 25/11/2024

Procon dá dicas para uma Black Friday segura

A lei prevê prazo de sete dias corridos para o consumidor desistir de uma compra à distância

Na próxima sexta-feira, 27, acontece a Black Friday brasileira, evento que promete descontos e promoções no comércio. Em tempos de pandemia, grande parte dos consumidores vai aproveitar para ir às compras à distância, pela internet e também pelas redes sociais.

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Nessa proposta de vendas on-line, ganha força um novo formato de negócio em que lojas físicas fecham vendas pelo telefone celular, por meio de aplicativos de bate-papo, com o consumidor. A estratégia também se configura como compra fora do estabelecimento comercial e, portanto, valem as regras de comércio à distância.

A lei prevê prazo de sete dias corridos para o consumidor desistir de uma compra à distância. Esse tempo para arrependimento começa a contar após o recebimento do produto ou do serviço. Em caso de pedido de devolução, o valor a ser devolvido é o valor total pago pelo consumidor, incluindo o que foi pago pelo frete.

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Em 2020, o aumento das compras on-line, por causa do isolamento social, teve como reflexo o crescimento também do número de reclamações de consumidores com problemas de consumo pela internet. No Procon do Distrito Federal, foram registrados 7.375 atendimentos contra compras on-line até outubro desse ano, o que é mais que o dobro que o registrado no mesmo período de 2019.

Com a Black Friday, a tendência é que a movimentação atípica do comércio eletrônico, devido à crise do coronavírus, possa aumentar ainda mais o número de reclamações de consumidores e criar um ambiente propício para golpes eletrônicos.

Com objetivo de orientar o consumidor durante o evento, principalmente nas compras pela internet e pelas redes sociais, o Procon dá cinco dicas para quem quer aproveitar o período de compras sem sair de casa e com mais segurança:

1. Desconfie de preços muito abaixo da média, pois podem ser indícios de fraude. Tenha cuidado com ofertas tentadoras enviadas por e-mail, por SMS ou anunciadas nas redes sociais, especialmente de lojas que você desconhece.

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2. Para se certificar que está fazendo uma compra segura, nunca utilize computadores de acesso público. Além disso, para verificar a segurança da página, você deve clicar num cadeado que aparece no canto da barra de endereço ou no rodapé da tela do computador. O endereço da loja virtual deve começar com https://.

3. Ao efetuar as compras, prefira pagar com cartão de crédito, e atenção com sites que só aceitam receber por boleto ou transferência bancária, pois se você tiver problema com a compra, é mais difícil conseguir ressarcimento junto ao banco. Nunca informe seus dados do cartão de crédito pelas redes sociais. Desconfie de lojista que solicita essas informações.

4. Todo site deve exibir o CNPJ da empresa ou o CPF da pessoa responsável, além de informar o endereço físico onde a loja possa ser encontrada ou o endereço eletrônico para que possa ser contatada. A página virtual também é obrigada a disponibilizar um canal para atendimento ao consumidor, o chamado Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC).

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5. Você pode verificar a reputação da loja junto aos órgãos de defesa do consumidor, como o Procon, e na Junta Comercial de sua localidade, assim como pesquisar rankings de reputação em sites, como o www.reclameaqui.com.br. Os comentários de outros consumidores nas redes sociais também podem servir de suporte nesse caso.

O Procon orienta que o consumidor que se sentir lesado ou tiver problema relacionado a compras durante a Black Friday, como descumprimento à oferta, publicidade enganosa, atraso na entrega, ou outro desrespeito ao direito do consumidor, registre queixa nos postos de atendimento do órgão, de preferência, pelo telefone 151 ou e-mail [email protected].

(Agência Brasília)

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