Representantes do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) apresentaram, nesta terça-feira (3), dados do Relatório de Desenvolvimento Humano 2019 que podem auxiliar os empregados e pesquisadores da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) na elaboração de estudos e levantamentos para políticas regionais. Segundo o levantamento do PNUD, entre 2015 e 2030, o número de habitantes com mais de 65 anos vai dobrar. Até 2050, esta parcela da população vai representar 25% do total de moradores da capital.
Um dos elementos locais que chama a atenção é o envelhecimento populacional e a necessidade de políticas públicas para os idosos. A secretária-executiva de Planejamento da Secretaria de Economia do Distrito Federal, Adriane Lorentino, destacou a preocupação do governo com as políticas de longo prazo e um plano de desenvolvimento local. Pela primeira vez, uma gestão elabora estratégias que abrangem o período de 2019 a 2060.
“Nunca houve um plano de 41 anos. Nós estamos pensando nossa cidade para o centenário dela e estamos pensando em políticas integradas, não é mais possível pensar em situações sociais sem agregar a outras situações”, ressaltou.
Entre as possibilidades expostas pela Coordenadora da Unidade de Desenvolvimento Humano do PNUD Brasil, Betina Ferraz, e pelo Gerente de projetos da Unidade de Desenvolvimento Humano do PNUD Brasil, Gabriel Vettorazzo, estão as ferramentas utilizadas pelo Programa para a captação minuciosa de dados.
“Nós temos a possibilidade de avaliar os aspectos do desenvolvimento humano de maneira global, mas também por municípios, que o IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) e até por bairros”, afirma Betina Ferraz.
O Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e a Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) firmaram um acordo público de compartilhamento de análises.
(Agência Brasília)