Às vezes o inimigo pode estar bem próximo. A Polícia Civil do DF identificou um ex-funcionário de uma delegacia entre os suspeitos e a partir dele conseguiu chegar aos demais integrantes do grupo de ladrões. A PCDF prendeu, nesta segunda-feira (13), parte do bando que explodiu caixas eletrônicos em hotel, shopping e até na sede do GDF.
O primeiro roubo ocorreu no anexo do Palácio do Buriti, em julho de 2018, e o mais recente, em março deste ano, em um hotel de Brasília. Hoje foram presos cinco integrantes do grupo e outros dois suspeitos estão foragidos. Segundo a PCDF, os detidos confessaram os crimes.
Veja lista de roubos coordenados pela quadrilha:
- Caixa eletrônico no anexo do Palácio do Buriti, em 24 de julho de 2018
- Explosão a três terminais no shopping Pier 21, em 22 de outubro de 2018
- Complexo Gilberto Salomão, em 13 de dezembro de 2018
- Hotel Golden Tulip, em 28 de março de 2019
Entre os presos está um ex-funcionário de uma delegacia do DF. De acordo com a investigação, ele é suspeito de vazar informações sigilosas para a quadrilha. Até a última atualização, a polícia não tinha informado qual cargo o homem ocupava.
A Polícia Civil informou que, durante os assaltos, o grupo sempre agia da mesma forma – usando um explosivo artesanal feito com pólvora de rojão para explodir os terminais de autoatendimento.
Os suspeitos foram presos em Santa Maria e em cidades do Entorno do DF. A operação foi batizada de Hefesto, que, na mitologia grega, representa o deus do fogo, dos metais e da metalurgia.
(Portal G1)