Por Agência Brasília
As ações da força-tarefa do Governo do Distrito Federal (GDF) para coibir aglomerações em meio à pandemia flagram 227 pessoas dirigindo sob efeito de álcool e resultaram no total de 115 visitas a estabelecimentos comerciais entre a noite de segunda-feira (28/2) e madrugada desta terça (1º/3).
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Houve o fechamento de 17 estabelecimentos comerciais, interdição de seis e aplicação de multas em 14 locais, por desrespeito às medidas estabelecidas pelo Decreto nº42.898, que proíbe a realização de festas e eventos carnavalescos. A operação identificou, ainda, 126 motoristas inabilitados e resultou na remoção de oito veículos.
Coordenada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), a força-tarefa prossegue até esta terça, com a atuação das polícias Civil e Militar, do Corpo de Bombeiros, do Detran, do Instituto Brasília Ambiental, do Procon e a Vigilância Sanitária, além da Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística do Distrito Federal (DF Legal).
As abordagens ocorrem simultaneamente nas áreas monitoradas por seis comandos de policiamento regional (CPRs), sempre das 18h às 2h. Além da força-tarefa, a DF Legal tem feito outras operações durante o feriado nos períodos da manhã e da tarde, com mais seis equipes.
Reforço
Mais de 600 policiais militares participaram da Operação Carnaval. A ação policial registrou 519 ocorrências. Foram apreendidas 13 armas de fogo e mais de três quilos de maconha. Os militares ainda flagraram 169 condutores dirigindo sob efeito de álcool, além de 115 inabilitados.
O Detran, por sua vez, identificou mais 58 motoristas alcoolizados, além de 11 inabilitados e um com a carteira suspensa. Dez veículos foram removidos e levados ao depósito. Ainda foram registradas mais 94 ocorrências de infrações diversas, como veículo não licenciado, falta de equipamento obrigatório e problemas na parte elétrica. O Detran atuou em pontos de bloqueio em Taguatinga, Ceilândia, Eixinho Sul, Sobradinho II e Samambaia.
Já o Corpo de Bombeiros (CBMDF) empregou 15 grupamentos de regiões do DF para participação ostensiva nas operações. A corporação chegou a interditar um bar, no Setor de Armazenagem e Abastecimento Norte (SAAN), por falta de documentação de responsabilidade técnica da cobertura interna.
*Com informações da SSP-DF