• 04/05/2024

Fecomércio-DF prometeu hospital de campanha, mas não cumpriu

Em meio à crise econômica gerada pela pandemia do coronavírus, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio-DF), sob o comando do empresário Francisco Maia, assinou um protocolo de intenções com o Governo do Distrito Federal para construir um hospital de campanha com 400 leitos. A Fecomércio anunciou que investiria R$ 40 milhões para erguer a unidade temporária.

No entanto, o tempo passou e nada de hospital de campanha da Fecomércio-DF. Ontem (15), o GDF informou que o DF encontra-se com 64% dos leitos de UTI ocupados, o maior índice desde o início da pandemia. O governo hoje conta com o hospital de campanha do Mané Garrincha que tem 200 leitos. O governo anunciou que irá construir outras unidades desse porte em Ceilândia, São Sebastião, no Complexo Penitenciário da Papuda e vai adequar o hospital da PMDF para atender pacientes com Covid-19. O Hospital Regional de Ceilândia vem ganhando melhorias como uma ampliação. Fruto do convênio entre o GDF e a empresa JBS.
Se o hospital da Fecomércio-DF tivesse saído do discurso, iria ajudar com mais 400 leitos, sendo 360 de internação clínica e 40 leitos de tratamento semi-intensivo. A Federação havia se comprometido a ajudar com esse hospital para atuar na prevenção contra a doença e salvar vidas da população mais carente. O objetivo seria atender pacientes de média e alta complexidade e pacientes para período de internação curta, assim ajudando na “estabilização e quarentena”.
A Fecomércio não levou adiante o projeto e deu para trás. Com essas benfeitorias o DF estaria hoje em uma situação melhor, com mais condições e mais preparado para enfrentar o vírus. Infelizmente, só restam lembranças da reunião, registrada em fotografias em que o presidente da entidade Chico Maia, posa como atuante e capaz de tudo resolver. Pegou mal para a entidade.

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