Ao menos oito dos 24 Deputados distritais já assinaram o requerimento para a criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) que investigue as irregularidades ocorridas na Secretaria de Saúde do DF durante os governos de Agnelo Queiroz e Rodrigo Rollemberg.
Na última quinta-feira (10), o Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) e a Polícia Civil do DF deflagraram a Operação Gotemburgo que investiga desvios cometidos pelos gestores da saúde nesses dois governos que chegam a cerca de R$ 123 milhões.
De acordo com o MPDFT e a PCDF, os crimes investigados são fraude em licitação, peculato, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro em processos de contratação das empresas Maquet e Med Lopes.
Ainda de acordo com as investigações, as fraudes aconteceram em 11 processos licitatórios na SES/DF e que só foi descoberto mediante provas obtidas no âmbito dos processos relacionados à atuação da força-tarefa da Lava-Jato no Estado do Rio de Janeiro.
O esquema criminoso envolve a negociação de atas de registro de preço cadastradas pelo Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia – Into. O assalto aos cofres públicos teve início no governo do Rio sob a batuta de Sérgio Cabral e que depois foi implantado aqui no DF durante o governo Agnelo e que prosseguiu na gestão de Rollemberg.
Ate o momento, os distritais que assinaram a criação da CPI da Saúde foram Roosevelt Vilela (PSB), Daniel Donizet (PL), Reginaldo Sardinha (Avante), Robério Negreiros (PSD), Valdelino Barcelos (PP), Iolando Almeida (PSC), José Gomes (PSB) e Hermeto (MDB).
Da Redação