O Spotify é a plataforma de streaming musical mais popular do mundo, mas não é uma ferramenta unânime. Em alguns aspectos, o aplicativo pode ficar atrás de outros concorrentes e preterido até por outros métodos mais tradicionais para consumir música.
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5 motivos para não usar o Spotify
Veja algumas ressalvas que pesam contra o aplicativo de streaming:
5. Limite de músicas baixadas
O Spotify Premium permite o download de até 10 mil músicas entre cinco dispositivos diferentes. Sim, o número é alto, mas pode ser um fator limitador para a experiência de algumas pessoas.
É importante ressaltar que a restrição se aplica somente ao número de downloads — a biblioteca de músicas salvas é ilimitada.
4. Muitas propagandas
A versão gratuita do Spotify é um ponto positivo, mas o serviço de streaming exibe muitos anúncios entre faixas e podcasts. Seja para ouvir o lançamento de seu artista favorito ou ouvir sua playlist mais tocada, as propagandas estarão presentes, e isso pode ser desanimador.
Além disso, ouvintes também estão sujeitos a anúncios inseridos dentro de podcasts de forma independente. A alternativa é assinar a versão Premium, mas a empresa aumentou os valores da mensalidade em 2023.
3. Nem todas as músicas estão no catálogo
Quantas vezes você já teve que abrir o YouTube para ouvir uma música que não estava no Spotify? Esse é um problema comum entre as plataformas de streaming e normalmente não tem solução simples: as músicas ficam de fora por questões de direitos autorais, restrições por região e situações contratuais.
A plataforma sueca tem um catálogo bem extenso, mas já sofreu com algumas ausências notáveis nos últimos anos. A cantora Taylor Swift, uma das mais ouvidas em todo o mundo, deixou suas músicas de fora do Spotify entre 2014 e 2017. Já o rapper Jay-Z, um dos proprietários do concorrente Tidal, ficou dois anos sem disponibilizar a discografia, que só retornou ao app em 2019.
Happy birthday, Hov 🎁
Welcome back to Spotify.https://t.co/exr5QGgwCK pic.twitter.com/t7l4H5zn6E— Spotify (@Spotify) December 4, 2019
2. Não tem áudio em alta definição
Tidal, Apple Music e Deezer são algumas das plataformas que oferecem um recurso que o Spotify ainda não possui: acervo de músicas lossless, ou seja, sem perda na qualidade de áudio. Também chamado de alta fidelidade ou HiFi, esse formato é indicado para audiófilos e pessoas que possuem equipamentos de ponta.
Os rumores sobre uma versão HiFi do Spotify existem há algum tempo, mas ainda não saíram do papel. Portanto, quem procura por músicas com qualidade superior precisa recorrer aos concorrentes.
1. Paga pouco aos artistas
Essa é uma das questões mais delicadas do Spotify: a empresa é uma grande vitrine para a divulgação de músicas, mas o pagamento aos artistas não é tão bom. A empresa não revela os valores exatos, porém uma reportagem do Business Insider em 2020 apurou que o valor podia chegar a apenas US$ 0,005 por reprodução, menos de um centavo de dólar.
Para efeito de comparação, o Apple Music pagava US$ 0,01 por reprodução em 2021. O Spotify informa apenas como funciona o sistema de pagamentos, a partir de royalties por região. Além disso, a empresa não paga por reprodução nos podcasts da plataforma.
O outro lado
O Spotify não é a plataforma mais popular por acaso: há uma série de recursos e vantagens que chamam a atenção — veja os motivos para usar o streaming.