• 07/05/2024

Vacina contra covid-19 chega a clínicas privadas com preço médio de R$ 350

Por Portal Exame

As primeiras doses de vacina contra a covid-19 chegam às clínicas a partir desta terça-feira, 31. De acordo com a Associação Brasileira das Clínicas de Vacina (ABCVac), as entregas devem começar por cidades maiores, como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte e depois se espalhar pelo país. O valor deve variar, mas a média tende a ficar em torno de R$ 350. A aplicação começa nos próximos dias.

Veja também

Prazo para declaração do Imposto de Renda acaba amanhã (31)

Em entrevista, Geraldo Barbosa, presidente da ABCVac, explicou que esta vacina é de uso técnico, ou seja, para reforçar a imunização, sobretudo da quarta dose, das pessoas que querem estar mais protegidas contra o coronavírus. Há uma expectativa de alta procura, por isso, a orientação é reservar com antecedência.

Leia também   Anvisa autoriza fabricação de novo medicamento à base de cannabis

“Vai ser de uso exclusivamente técnico. Uma pessoa que vai viajar para um lugar onde a vacinação não está adiantada pode fazer uma quarta dose para ir com a imunidade mais alta. O mercado privado coloca à disposição para pessoas acima de 18 anos, com prescrição médica”, disse.

O laboratório que fornece a vacina é a AstraZeneca, mas a negociação foi feita diretamente com o laboratório na Europa, e não com a Fiocruz, que também produz o imunizante no Brasil. São esperadas cerca de 2 milhões de doses. Assim como na aplicação de outras vacinas, as clínicas privadas vão precisar seguir os protocolos sanitários. No caso deste imunizante, ele só pode ser aplicado em maiores de 18 anos.

Leia também   Bolsonaro decreta luto oficial de três dias pela morte de Shinzo Abe

Desde o último dia 22 de maio, a covid-19 deixou de ser uma emergência em saúde pública. Com isso, diversas normas atreladas ao decreto caíram ou foram revistos. As clínicas privadas não conseguiram disponibilizar um imunizante antes justamente por conta desta regra feita para enfrentar a crise de saúde pública.

Isso ocorreu porque a legislação que regulou a compra de imunizantes contra a covid-19 por parte do mercado privado estabeleceu que a aquisição só era permitida desde que as empresas doassem, pelo menos, 50% ao Sistema Único de Saúde (SUS), o que na prática inviabilizou qualquer movimento do setor privado.

Leia também   Anvisa aprova novas regras para rótulos de medicamentos

Read Previous

GDF vai ofertar 1.598 novas vagas em creches ainda este ano

Read Next

Dia Mundial sem Tabaco: 6 partes do corpo afetadas pelo cigarro