• 22/11/2024

Medo do brasileiro com a covid-19 é o menor desde o início da pandemia

Por Agência O Globo

O sentimento de segurança dos brasileiros quanto ao enfrentamento ao coronavírus chegou ao maior nível em toda pandemia, aponta a pesquisa do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) divulgada nesta sexta-feira. Dos entrevistados, 48% não temem mais ser infectados.

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Em março de 2021, quando se atingiu 35.507 mortes pela Covid-19, segundo dados apurados pelo consórcio de veículos de imprensa junto às secretarias de Saúde do país, 49% dos entrevistados na pesquisa apontavam estar com muito medo da Covid-19. Os que tinham receio ficavam em segundo nas pesquisas, somados eram 30%, e os que não tinham medo eram 18%, outros 3% não souberam responder a questão.

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Um ano depois, neste mesmo mês em 2022, os números praticamente se inverteram. Após o nível de contaminação da variante Ômicron ter declinade e alguns estados já estarem derrubando decretos do uso de máscara em locais públicos e privados, os entrevistados se dizemmais corajosos diante do vírus: 48% dizem não ter medo do vírus, 36% estão com receio de contrair as variantes e 15% estão com muito medo. Completando o quadro, 1% não soube responder.

O estudo também mostrou que, segundo os entrevistados, o presidente Jair Bolsonaro (PL) não fez uma boa gestão durante o enfrentamento à Covid-19. Questionados sobre como viam as medidas de contenção do vírus feitas por Bolsonaro, 54% dos brasileiros disseram que acharam ruim ou péssimo, 28% ótima ou boa e 17% regular. Outros 1% não souberam responder.

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Trazendo dados de meses anteriores, a pesquisa mostra que o momento em que o presidente teve o maior número de brasileiros criticando sua atuação diante da pandemia foi há um ano, em março de 2021 – quando o percentual de entrevistados que estavam insatisfeitos com sua atuação representava 61% da pesquisa, outros 18% achavam as atitudes de Bolsonaro satisfatórias e também 18% regular. E 3% não souberam responder.

A pesquisa do IPESPE foi realizada no período de 07 a 09 de março deste ano. Na metodologia usada foram entrevistados 1.000 brasileiros de 16 anos ou mais, de todas as regiões do país. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais, para mais ou menos e com um intervalo de confiança de 95,5%.

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