• 18/10/2024

Horário de verão não voltará em 2024, anuncia ministro de Minas e Energia

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou nesta quarta-feira, 16, que o governo federal não decretará o horário de verão no Brasil em 2024.

Silveira afirmou que a decisão foi tomada após reuniões com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e especialistas da área. O ministro deixou em aberto a possibilidade para o verão de 2025.

“Nós hoje, após a última reunião com o ONS, chegamos a conclusão de que não há necessidade de decretação do horário de verão para este período, para este verão”, declarou Silveira em entrevista coletiva.

O ministro destacou que o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) já afirma que o Brasil retomou o volume normal de chuvas e que a possibilidade de uma crise energética para este ano está descartada.

Leia também   INSS começa a pagar benefícios de fevereiro a partir do dia 23

“Nós temos a segurança energética assegurada, há o início de um processo de restabelecimento ainda muito modesto da nossa condição hídrica. Temos condições de chegar depois do verão em condição de avaliar, sim, a volta dessa política em 2025”.

O então presidente Jair Bolsonaro decidiu revogar o horário de verão em abril de 2019, alegando que a medida tinha pouca efetividade na economia energética. Instituído em 1931 no Brasil, o horário de verão funcionou continuamente de 1985 até 2019.

Por que a volta de horário de verão foi discutida pelo governo

Em setembro, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) recomendou o retorno da medida para este ano. Nos estudos apresentados pelo ONS, o operador reconheceu a importância da adoção do horário de verão nos estados das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul.

Leia também   Segurado do INSS poderá contestar benefício negado mesmo após 10 anos

Os estudos indicaram que a medida poderia trazer uma redução de até 2,9% na demanda máxima noturna, tanto em dias úteis como aos finais de semana, em quase todas as condições de temperatura.

Estimou-se uma economia de até 2,5 GW de despacho térmico no horário de ponta, o que reduziria custos e contribuiria para a eficiência do Sistema Interligado Nacional (SIN), ampliando a capacidade de atendimento das 18h às 21h.

A expectativa era de uma economia no custo de operação em torno de R$ 400 milhões entre os meses de outubro e fevereiro. A economia a partir de 2026 pode aumentar para R$ 1,8 bilhão por ano.

Leia também   Nova onda de calor chega a vários estados e ao DF nesta quinta-feira

(Portal Exame)

Read Previous

Clientes de bancos têm até esta quarta para sacar valores esquecidos

Read Next

Novos beneficiários do DF Social têm até dia 22 para abrir conta no BRB