• 25/04/2024

Estabilidade de funcionários dos Correios pode cair após venda

A secretária especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Martha Seillier, indicou que o governo federal vai tentar reduzir a estabilidade de 18 meses para funcionários do Correios com a venda da estatal, como prevê o parecer do deputado Gil Cutrim (Republicanos-MA).

Veja também

Polícia Federal combate em 3 estados venda de maconha pela internet

Ele é relator do projeto de lei que permite a privatização do Correios, estatal que detém o monopólio dos serviços postais (correspondências), e que deve ser votado em agosto pela Câmara dos Deputados.

Leia também   Governo federal negocia PEC para reduzir preço dos combustíveis

Em entrevista ao Live Broadcast na quinta-feira, 15, a secretária elogiou o trabalho do parlamentar no relatório, mas ressaltou que a duração da estabilidade – que veda demissões por um período pelo novo dono do Correios – precisa ser melhor calibrada.

Segundo ela, não há precedente em outros projetos de privatização tocados pelo governo de uma estabilidade que chegue a 18 meses – o máximo, até agora, seria de um ano. A secretária alertou que, a partir disso, a medida pode resultar em algum ônus para a nova administração e afastar o interesse de investidores no leilão.

Leia também   Cadastro Federal do Devedor Contumaz: Receita quer criar lista de contribuintes com 'nome sujo'

“Uma estabilidade muito grande pode ser vista pelo investidor que está vindo como preocupação”, disse. Ela afirmou que uma estabilidade bem calibrada é importante para que os trabalhadores da estatal, hoje com quase 100 mil funcionários, tenham oportunidade de mostrar seu valor para a companhia.

A secretária disse também que, apesar de a população muitas vezes associar o processo de privatização a demissões, no caso do Correios o que se vislumbra é o contrário, com a possibilidade de contratações ao longo dos anos.

(Estadão Conteúdo)

Read Previous

Principais diferenças de Viúva Negra das HQ e MCU

Read Next

Lei permite indústria veterinária a produzir vacina contra Covid-19