• 21/11/2024

Pessoas otimistas dormem mais e melhor, segundo pesquisa científica

 

Pesquisadores da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, descobriram um ótimo motivo para deixar de se concentrar apenas no lado ruim das coisas. Uma pesquisa feita com mais de 3.500 participantes entre 32 e 51 anos concluiu que pessoas que costumam encarar a vida de forma positiva não só têm um cotidiano mais leve, também dormem muito melhor que as mal-humoradas. O trabalho foi publicado na revista especializada Behavioral Medicine.

Primeiro, os participantes responderam a um questionário com 10 perguntas sobre otimismo. Afirmativas como “Estou sempre otimista sobre o meu futuro” ou “Dificilmente espero que as coisas sejam do meu jeito” foram usadas para medir o nível de positividade e negatividade de cada um dos entrevistados.

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Os voluntários, então, avaliaram o próprio sono duas vezes, com cinco anos de intervalo, classificando qualidade e tempo de duração durante o mês anterior. Os pesquisadores, após isso, analisaram detalhes como sintomas de insônia, dificuldade de adormecer e quantas horas os respondentes dormiram a cada noite.

Ao fazerem o cruzamento de dados, os estudiosos descobriram que, entre os participantes que demonstraram maiores índices de otimismo, a qualidade do sono era 78% maior do que entre os mais negativistas.

Os que enxergam a vida de maneira positiva apresentaram, ainda, 74% mais chances de não sofrerem sintomas de insônia, além de dormirem mais, cerca de seis a nove horas por noite. Também foram os que menos relataram sonolência diurna.

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Os pesquisadores acreditam que ver a vida pelo lado bom diminui o estresse. A postura reduziria também os chamados “pensamentos ruminantes”, fazendo com que os otimistas tenham uma longa e relaxante noite de sono.

Dormir mal está associado a diversos problemas de saúde, como diminuição das habilidades mentais e enfraquecimento do sistema imunológico. A má qualidade do sono é também um fator de risco para o desenvolvimento de obesidade, diabetes, hipertensão, doenças cardíacas e derrames.

Fonte: Metrópoles

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