• 22/10/2024

Governo trabalha na limpeza e pintura de mais de 4,4 mil faixas de pedestres antes das chuvas

Na capital federal, o respeito à faixa de pedestres vai além de uma obrigação legal — é um costume que já faz parte do cotidiano dos brasilienses. Em sintonia com essa cultura, o Governo do Distrito Federal (GDF) trabalha para recuperar as suas 4,4 mil faixas e manter o pódio no ranking de referência nacional quando o assunto é travessia segura. A iniciativa garante que, até o início das chuvas, todas as faixas estejam limpas, sinalizadas e visíveis aos motoristas e pedestres.

Para alcançar essa meta, os trabalhos começaram no início da estiagem, em meados de abril. Até o momento, das 4.430 faixas de travessia distribuídas estrategicamente pelas regiões do Distrito Federal (DF), cerca de 70% já receberam os serviços de conservação e manutenção.

Cerca de 70% das faixas do DF já receberam os serviços de conservação e manutenção | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília

“Existem dois tipos de material para a recuperação da faixa, o quente e o frio. Em locais com mais movimentação, utilizamos o quente porque a durabilidade é maior. Em pontos onde não há tanto fluxo ou em dias que há previsão de chuva, nós aplicamos o frio, que não depende de condições climáticas adequadas”, explicou o analista em Atividade de Trânsito e executor do contrato de sinalização horizontal do Departamento de Trânsito (Detran-DF), Manoel Porcidônio.

A manutenção inclui a repintura de faixas em diversas regiões no DF, principalmente no Plano Piloto, onde está concentrada a maior parte das travessias. Por lá, foram finalizadas 246 na Asa Norte e 235 na Asa Sul, com exceção das localizadas na W3 Sul. Desde o início do ano, outras cidades como Fercal, Águas Claras, Cruzeiro, Vicente Pires, Samambaia e Sol Nascente/Pôr do Sol também receberam os serviços.

Leia também   Ônibus da Mulher segue atendendo por mais cidades

A expectativa é que todas as faixas do DF sejam contempladas até o início das chuvas, garantindo maior segurança nas vias. Os trabalhos seguem em andamento em regiões como Vila Planalto, Paranoá, Taguatinga, Ceilândia e Jardim Botânico.

Manoel Porcidônio: “A gente sempre prioriza que o trabalho seja feito à noite para evitar grandes impactos no trânsito, tendo em vista a necessidade de interromper o fluxo até que o material seque”

“A gente sempre prioriza que o trabalho seja feito à noite para evitar grandes impactos no trânsito, tendo em vista a necessidade de interromper o fluxo até que o material seque”, detalha o analista. “É muito importante termos esse serviço constantemente porque a cidade bem sinalizada se torna segura e, consequentemente, diminui os números de acidentes, sobretudo aqui em Brasília, onde temos a cultura tão viva do respeito à faixa de pedestre”, conclui Manoel.

Quem passava pelo Setor Militar Urbano (SMU), pôde ver de perto os trabalhos para repintar uma das faixas da região, como é o caso da estudante Ana Carolina de Sousa. “Eu passo aqui todos os dias por causa do meu trabalho. Estava realmente meio apagado, dava uma insegurança para atravessar. Espero que, com a faixa branquinha, os motoristas fiquem mais atentos ao pedestre”, destaca.

Leia também   Segundo sorteio do Nota Legal será amanhã (25)

A auxiliar de serviços gerais Eledi da Silva também aprovou: “Ficou ótimo. Se não ficar arrumadinho assim, fica bem ruim para a gente atravessar. Eu saio do trabalho à noite e a visibilidade já fica ruim, então, agora vai dar gosto de passar pela faixa”.

Novas faixas

A população pode solicitar a criação de novas faixas diretamente ao Detran (pelo site), à Ouvidoria (pelo site ou pelo número 162) ou às administrações regionais. O pedido deve conter imagens ou croquis com a localização da travessia desejada e os motivos que originaram a solicitação. A demanda é enviada aos setores de engenharia de trânsito do órgão responsável, que avaliam se os locais seguem os critérios necessários.

Leia também   Fecomércio Mais Perto de Todos no Riacho Fundo II atrai mais de 4 mil pessoas com atendimentos do Senac-DF

(Agência Brasília)

Read Previous

Outubro Rosa: conheça os primeiros sintomas e como evitar o câncer de mama

Read Next

Brasília atinge recorde histórico de seca nesta sexta-feira