• 24/11/2024

Governo trabalha na limpeza e pintura de mais de 4,4 mil faixas de pedestres antes das chuvas

Na capital federal, o respeito à faixa de pedestres vai além de uma obrigação legal — é um costume que já faz parte do cotidiano dos brasilienses. Em sintonia com essa cultura, o Governo do Distrito Federal (GDF) trabalha para recuperar as suas 4,4 mil faixas e manter o pódio no ranking de referência nacional quando o assunto é travessia segura. A iniciativa garante que, até o início das chuvas, todas as faixas estejam limpas, sinalizadas e visíveis aos motoristas e pedestres.

Para alcançar essa meta, os trabalhos começaram no início da estiagem, em meados de abril. Até o momento, das 4.430 faixas de travessia distribuídas estrategicamente pelas regiões do Distrito Federal (DF), cerca de 70% já receberam os serviços de conservação e manutenção.

Cerca de 70% das faixas do DF já receberam os serviços de conservação e manutenção | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília

“Existem dois tipos de material para a recuperação da faixa, o quente e o frio. Em locais com mais movimentação, utilizamos o quente porque a durabilidade é maior. Em pontos onde não há tanto fluxo ou em dias que há previsão de chuva, nós aplicamos o frio, que não depende de condições climáticas adequadas”, explicou o analista em Atividade de Trânsito e executor do contrato de sinalização horizontal do Departamento de Trânsito (Detran-DF), Manoel Porcidônio.

A manutenção inclui a repintura de faixas em diversas regiões no DF, principalmente no Plano Piloto, onde está concentrada a maior parte das travessias. Por lá, foram finalizadas 246 na Asa Norte e 235 na Asa Sul, com exceção das localizadas na W3 Sul. Desde o início do ano, outras cidades como Fercal, Águas Claras, Cruzeiro, Vicente Pires, Samambaia e Sol Nascente/Pôr do Sol também receberam os serviços.

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A expectativa é que todas as faixas do DF sejam contempladas até o início das chuvas, garantindo maior segurança nas vias. Os trabalhos seguem em andamento em regiões como Vila Planalto, Paranoá, Taguatinga, Ceilândia e Jardim Botânico.

Manoel Porcidônio: “A gente sempre prioriza que o trabalho seja feito à noite para evitar grandes impactos no trânsito, tendo em vista a necessidade de interromper o fluxo até que o material seque”

“A gente sempre prioriza que o trabalho seja feito à noite para evitar grandes impactos no trânsito, tendo em vista a necessidade de interromper o fluxo até que o material seque”, detalha o analista. “É muito importante termos esse serviço constantemente porque a cidade bem sinalizada se torna segura e, consequentemente, diminui os números de acidentes, sobretudo aqui em Brasília, onde temos a cultura tão viva do respeito à faixa de pedestre”, conclui Manoel.

Quem passava pelo Setor Militar Urbano (SMU), pôde ver de perto os trabalhos para repintar uma das faixas da região, como é o caso da estudante Ana Carolina de Sousa. “Eu passo aqui todos os dias por causa do meu trabalho. Estava realmente meio apagado, dava uma insegurança para atravessar. Espero que, com a faixa branquinha, os motoristas fiquem mais atentos ao pedestre”, destaca.

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A auxiliar de serviços gerais Eledi da Silva também aprovou: “Ficou ótimo. Se não ficar arrumadinho assim, fica bem ruim para a gente atravessar. Eu saio do trabalho à noite e a visibilidade já fica ruim, então, agora vai dar gosto de passar pela faixa”.

Novas faixas

A população pode solicitar a criação de novas faixas diretamente ao Detran (pelo site), à Ouvidoria (pelo site ou pelo número 162) ou às administrações regionais. O pedido deve conter imagens ou croquis com a localização da travessia desejada e os motivos que originaram a solicitação. A demanda é enviada aos setores de engenharia de trânsito do órgão responsável, que avaliam se os locais seguem os critérios necessários.

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(Agência Brasília)

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