É oficial: mais de 66% dos brasileiros traem e aproveitam o momento de “pulada de cerca” para realizar fantasias sexuais. A constatação se deu em pesquisa on-line divulgada este mês pelo site Second Love, especializado em juntar pessoas que querem ter um caso extraconjugal.
O portal constato que mais da maioria do público tupiniquim também mantém um caso por mais de seis meses (57%). A plataforma tem mais de 2 milhões de usuários na América Latina, e fez um raio-x desse tipo de comportamento.
No total, 80% dos usuários disseram que um amante tem mais ferramentas de seduzir que o atual crush ou companheiro. Do outro lado, apenas 22% realizam fetishes dentro da relação oficial, deixando esse tipo de desejo para pessoas que conhecem fora da relação.
Com idades entre 30 e 59 anos, três em cada quatro participantes encontraram o “segundo amor” na internet.
“O mais surpreendente é o ranking de lugares por onde as pessoas têm o hábito de procurar algum potencial amante. O distanciamento entre a internet (74,52%) para as demais opções da pesquisa apenas reafirma a importância que ela possui para a construção de relacionamentos”, diz Anabela Santos, gerente regional da Second Love na América Latina.
Para ela, a procura por um amante se dá por vários motivos. “No caso do público masculino, por exemplo, muitos citaram a monotonia da relação como justificativa para procurar uma parceira fora do matrimônio. Também tivemos outras justificativas, como a sensação de adrenalina ao manter uma relação em segredo”, comenta.
“Já no caso das mulheres, as justificativas mais utilizadas foram a vontade de viver uma aventura e a curiosidade em ter um amante. Em comum entre ambos os gêneros, a rotina no casamento também foi bastante citada como justificativa”, emenda a profissional.
As mulheres, atualmente, traem mais do que antigamente. “O aumento da influência e participação das mulheres no mercado de trabalho, a emancipação econômica e os métodos contraceptivos disponíveis no mercado permitiram com que as mulheres pudessem dar mais atenção aos seus próprios desejos”, encerra.
Fonte: Metrópoles