A casa de 400 metros quadrados num dos bairros nobres da capital federal não agradou o ex-presidente Jair Bolsonaro, do PL. Desde junho, ele vem manifestando sua insatisfação com o imóvel alugado por Valdemar Costa Neto, presidente de seu partido, que paga mensalmente R$ 12 mil pela residência.
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Ainda não se sabe se o recurso utilizado para custear o local provém do fundo partidário ou se algum financiador da sigla está bancando. Nos bastidores, políticos e líderes de outras legendas estão contando os dias para que 2023 acabe logo para que o PL apresente sua prestação de contas à Justiça Eleitoral e possa ser verificado se os pagamentos dos aluguéis vão constar nas informações relacionadas ao uso dos R$ 205,8 milhões repassados ao partido para este ano.
Nesta semana, Valdemar começou a se movimentar em busca de um imóvel que agrade o ex-presidente e também a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, que é presidente nacional do PL Mulher, e está sendo apontada como uma das opções para 2026 caso Bolsonaro fique impedido de concorrer.
O ex-presidente alega que precisa de uma casa que tenha dois escritórios: um para ele e outro para Michelle. A equipe de Bolsonaro já andou procurando imóveis na mesma região e no Lago Sul, um dos bairros que tem um dos metros quadrados mais caros do país. No entanto, Valdemar Costa Neto ainda não tinha dado o sinal verde.
Outro argumento de Bolsonaro é que a atual casa não possui estrutura suficiente para uma eventual candidatura à presidência da República, além de ter uma acústica que não oferece privacidade e segurança para que o ex-presidente possa falar alto ou atender o celular no viva-voz, um de seus costumes.
Por enquanto, o ex-presidente e sua esposa vão ter que aguardar Valdemar encontrar um local adequado e que atenda as exigências de seus pupilos.
Além de arcar com a locação da casa, o PL também paga salário de R$ 4o mil para Michelle Bolsonaro.
(Expressão Brasiliense)