- Febre;
- Dor de cabeça;
- Dores musculares e nas costas;
- Linfonodos inchados;
- Calafrios;
- Exaustão;
- Lesões na pele.
Esse último sintoma da varíola dos macacos é também a principal característica da doença. Algo que se assemelha com as manchas provocadas por outras condições, como catapora ou sífilis. São lesões que crescem até formarem uma crosta e cair. Elas podem aparecer em praticamente todas as regiões do corpo, provocando coceira e dor.
Como acontece a transmissão
Segundo Nick Phin, vice-diretor do Serviço Nacional de Infecção do departamento de Saúde Pública do Reino Unido, a varíola não se espalha facilmente entre as pessoas e o risco, em geral, é baixo. As principais formas de contágio, segundo a OMS, são:
- Contato com gotículas exaladas por alguém infectado (humano ou animal);
- Contato com as lesões na pele causadas pela doença ou por materiais contaminados, como roupas e lençóis.
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA, explica que, embora não exista tratamento específico para a infecção, os surtos podem ser controlados com medicamentos.
Prevenção
Assim como grande parte das doenças infecciosas, a varíola dos macacos pode ser prevenida com algumas medidas simples de higiene como, por exemplo:
- Higienizar as mãos com água e sabão ou com álcool gel para evitar a exposição ao vírus;
- Evitar contato com pessoas infectadas;
- Manter distância de animais doentes (vivos ou mortos) que possam abrigar o vírus, como roedores, marsupiais e primatas;
- Usar máscaras e outros equipamentos de proteção individual;
- Evitar usar objetos de pessoas contaminadas.
O período de incubação do vírus que provoca a varíola dos macacos pode variar de cinco a 21 dias. Portanto, a recomendação é que as pessoas infectadas fiquem isoladas e em observação durante esse período. A doença costuma ser autolimitada e a maioria das pessoas consegue se recuperar sozinha, após algumas semanas.