• 25/11/2024

Polícia investiga se mulher morta no Guará sofreu violência sexual

Agentes da 4ª Delegacia (Guará) trabalham com a hipótese de que um dos três suspeitos pela morte de Rubiana Rosa, 44 anos, tenha tentado estuprá-la. A vítima despencou de um prédio do Guará na madrugada de 20 de outubro, e foi encontrada morta dentro de uma oficina vizinha ao edifício, no dia seguinte.

No dia do crime, Rubiana se reunia com os suspeitos presos, um casal e com outro conhecido com quem ela já tinha se relacionado. A suspeita dos investigadores é de que todos estavam bebendo e consumindo drogas no prédio.

De acordo com o delegado à frente do caso, João Maciel, uma denúncia anônima chegou à delegacia, informando que Rubiana estava nua no prédio e um dos suspeitos estaria tentando estuprá-la. Entretanto, em depoimento, ele informou que a tentativa de estupro teria partido do outro suspeito.

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”Estamos aguardando resultado da perícia para indicar se ela sofreu violência sexual. Além disso, material encontrado na unha dela passa por análise, para indicar qual suspeito teria participado do ato”, informou o delegado.

Linha de investigação

Inicialmente, os investigadores levantaram a hipótese de que o caso teria sido um suicídio. Essa tese também foi apresentada pelos suspeitos, que contaram aos policiais que a amiga tinha depressão e que teria tirado a própria vida.

Porém, segundo João Maciel, os depoimentos deles estavam repletos de contradições e filmagens de câmeras de segurança do prédio e de comércios da região, comprovaram que eles estavam mentindo. ”Ainda não sabemos a motivação do crime, mas temos certeza que eles faltaram com a verdade”, frisou o investigador.

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De acordo com o delegado, as imagens comprovam que os horários de chegada e saída do prédio informado pelos suspeitos não condizem com as informações prestadas por eles. Ainda segundo o investigador, a principal linha de investigação é o homicídio, entretanto, o qualificador do feminicídio não está descartado.

Os policiais acreditam que Rubiana tenha caído do prédio no momento em que fugia dos suspeitos ou tenha sido jogada do edifício. ”Eles podem ter desmaiado ela e a jogado lá de cima. Tudo será investigado”, frisou.

Prisão 

Os três suspeitos de participar da morte de Rubiana foram presos na manhã desta segunda-feira (4/11). Os dois homens estavam no prédio de onde Rubiana despencou, no Guará. Ambos moravam no edifício. A mulher estava em um hotel em Samambaia. Na época do crime, ela morava com um dos suspeitos, mas se separou após a morte da vítima, o que também causa estranheza aos policiais.

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No dia em que o corpo de Rubiana foi encontrado, o homem prestou depoimento na delegacia, mas o casal ficou foragido até 24 de outubro, quando se apresentou na delegacia, já com um advogado. Aos policiais, o casal contou que estava com medo de ser acusado e por isso não procurou os agentes antes.

(Correioweb)

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