Por Agência Brasília
Neste ano, de janeiro a novembro, foram servidas 87.436 refeições para a população em situação de rua nos 14 restaurantes comunitários do Distrito Federal. Foram oferecidas, em média, 7.949 refeições mensais em cada uma das unidades e 294 por dia, segundo dados da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), gestora dos restaurantes.
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Desde junho de 2020, por meio do Decreto nº 40.854, a população em situação de rua acompanhada pelas equipes do Serviço Especializado em Abordagem Social (Seas) pode fazer as refeições gratuitamente nos 14 restaurantes comunitários.
Em 2020, em meio à pandemia da covid-19, foi entregue, nos sete meses, o total de 3.638 refeições à população em situação de rua, com 606 refeições mensais e 22 por dia.
“Houve um crescimento expressivo das refeições para a população em situação de rua neste ano porque aumentamos a divulgação. O serviço também já está consolidado e eles procuram as nossas unidades”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha.
As pessoas em situação de rua que retiram marmita no restaurante comunitário têm que ser cadastradas antes pelas equipes de Abordagem Social, que fazem acompanhamento desse público nas ruas do DF.
“Oferecer as refeições gratuitamente para essa população foi mais uma forma de ampliar a nossa rede de proteção para esse público durante a pandemia, que começou com a instalação de dois alojamentos temporários e, posteriormente, o aumento da oferta de vagas nas unidades de acolhimento”, reitera a gestora.
Todos os 14 restaurantes comunitários, para o almoço, funcionam de segunda a sábado, das 11h às 14h.
Unidades de acolhimento
Nas seis unidades de acolhimento de execução direta da Sedes foram servidas neste ano, até novembro, 159.252 refeições para a população em situação de rua, uma média mensal de 14.477 refeições e 483 refeições diárias.
“Nas unidades, os acolhidos têm direito a cinco refeições diárias, dormitório, banheiros, lavanderia e a possibilidade de fazer cursos profissionalizantes. Também temos os dois Centros de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop), que servem como ponto de apoio e também ofertam as refeições”, pontua Mayara Rocha.