Por ANSA
A Itália registrou neste domingo (21) mais 9.709 casos e 46 mortes na pandemia de Covid-19, de acordo com boletim do Ministério da Saúde.
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Com isso, o total de contágios já diagnosticados no país subiu para 4.925.688, enquanto o de óbitos chegou a 133.177.
Os números de casos e mortes registrados hoje são maiores do que os dados contabilizados no último domingo (14), quando foram 7.569 infecções e 36 vítimas.
A Itália também soma pouco mais de 4,6 milhões de curados e 148.760 casos ativos, com o acréscimo de 5.359 em 24 horas. Até o momento, pouco mais de 84,5% do público-alvo (pessoas a partir de 12 anos) já está totalmente vacinado contra a Covid, de acordo com governo italiano.
Hoje, o subsecretário do Ministério da Saúde, Andrea Costa, lançou um apelo para os italianos apressarem “a marcação das terceiras doses e proceder rapidamente com a administração dos reforços a todos para os quais estão previstos”, na tentativa de evitar uma nova onda da pandemia.
“Devemos convidar os italianos a continuar a ter senso de responsabilidade, respeitando as regras, desde o uso de máscaras até a higienização das mãos”, disse Costa à Tgcom 24.
Costa também ressaltou que é preciso acelerar as terceiras doses e por isso o governo italiano deu às regiões a possibilidade de antecipar a partir de amanhã o início da administração do reforço aos maiores de 40 anos.
Já o governador de Friuli Venezia Giulia, Massimiliano Fedriga, enfatizou que irá “propor ao governo que escolha o mais rápido possível medidas que possam favorecer a vacinação, garantindo em caso de passagem de zona a possibilidade de superar essas restrições para pessoas que foram vacinadas”, tentando assim “convencer até os últimos indecisos”.
Segundo Amerigo Cicchetti, diretor da Altems, Escola Superior de Economia e Gestão de Sistemas de Saúde da Universidade Católica de Roma, pela terceira semana consecutiva, a Itália registrou “um aumento de 20% nos dados de mortalidade por Covid”.
“A grande maioria não é vacinada, cuja idade média cai para cerca de 60 anos”, afirmou o especialista à ANSA, reforçando que “a terceira semana, que já está em andamento, confirma esses números e a tendência”.
Para Cicchetti, a forma de reverter a tendência é “intervir imediatamente” e a primeira medida é “incentivar fortemente as terceiras doses, inclusive reabrindo os polos das cidades que acabam de fechar”.